CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil

A FELICIDADE DE CRIS POLI AO REUNIR O CLÃ EM CASA

SUPERNANNY À BRASILEIRA EM MANHÃ DE CARINHO COM O MARIDO, OS FILHOS E SEUS PARES, E OS NETOS

Redação Publicado em 11/05/2007, às 15h40

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
No jardim de seu condomínio em São Paulo, Cris, o marido, Luciano, os netos, Felipe, Pedro e Giovanna, os filhos, Federico e Esteban, as noras, Mila e Simone, o genro, Arlindo, e a filha, Luciana
No jardim de seu condomínio em São Paulo, Cris, o marido, Luciano, os netos, Felipe, Pedro e Giovanna, os filhos, Federico e Esteban, as noras, Mila e Simone, o genro, Arlindo, e a filha, Luciana
por Ana Claudia Duarte São 11 horas de um ensolarado sábado. No arborizado condomínio onde mora, em São Paulo, a apresentadora do programa Supernanny, do SBT, a educadora argentina radicada no Brasil Cris Poli (61), reúne toda a família para um passeio. No jardim, ela abre um sorriso ao ver o entrosamento do clã: o marido, Luciano Poli (64); os herdeiros, Federico (34) - com a mulher, Simone (34), e os filhos, Felipe (9) e Giovanna (6) -; Esteban (32) - com a esposa, Mila (31), e Pedro (1 e 10 meses) -; e Luciana (29), com o marido, Arlindo (30). "É difícil juntar todos eles", afirma ela, deliciando-se com o momento, cada vez mais raro. Desde abril do ano passado, Cris comanda a versão brasileira do reality show, sucesso na Inglaterra e nos EUA, que tem como objetivo orientar pais aflitos na educação dos filhos. São mais de 17 000 inscrições, pessoas que pedem socorro para pôr a casa em ordem. "Tento ajudar aplicando conceitos que usei com meus filhos", esclarece. É verdade. Basta observá-la para perceber que, com limites, regras e muita disciplina, combinados com um tom de voz calmo e carinhoso, ela orienta com maestria os três netos. "Mas só interfiro quando as mães deles me pedem", explica em seu português quase perfeito, charmoso pelo leve sotaque. "Na TV, aplico conceitos que usei na infância de meus filhos." Cris tem muito o que comemorar. A terceira temporada do programa, com figurinos e abertura novos, exibido às segundas-feiras, às 20h30, repete o sucesso das edições anteriores, que chegaram a registrar 11 pontos de média de audiência e 16 de pico. Além disso, ela ministra palestras pelo país e lançou, no fim do ano passado, o livro Filhos Autônomos, Filhos Felizes, pela Editora Gente, e uma revista mensal com o nome do programa, uma espécie de guia sobre como educar os pimpolhos, publicada pela On Line Editora. "Pretendo lançar um livro sobre pais separados, que deve sair em junho. Esse é um dos melhores momentos da minha vida, mas confesso que sinto saudades das salas de aula", revela. Antes de ser a Supernanny, Cris foi professora. No início da carreira lecionava em Buenos Aires, onde cursou Educação no Instituto Nacional Superior del Profesorado en Lenguas Vivas Juan Ramón Fernández. No Brasil, fez Licenciatura em Letras Inglês-Português, na USP. Há 30 anos no país, ajudou a fundar a Escola do Futuro, uma conceituada instituição bilíngüe paulistana. - O que representou esta mudança profissional em sua vida? - Um novo desafio. Fiz o teste por sugestão de colegas da Escola do Futuro, que achavam que eu tinha o perfil. Como nunca havia feito TV, não acreditava. Depois de gravar a diretora disse que tinha sido a primeira que havia conseguido interagir tanto com os pais quanto com as crianças. Entrei de cabeça na TV, algo que nunca tinha feito, mas não entrei sozinha. Tive o apoio da família. - Quando seus filhos eram pequenos, você os educava da mesma forma que hoje ensina? - No caso de meus filhos, os princípios eram iguais, apesar de proceder diferente. Tínhamos rotina, mas não usávamos placa com a rotina do dia, tínhamos disciplina, mas o cantinho da disciplina era diferente. Por exemplo: meu filho do meio, Esteban, sempre foi extrovertido, e, às vezes, queria chamar a atenção. Quando passava dos limites, eu pedia, com educação, que ele fosse para o quarto pensar no que fez. Ele voltava mais tranqüilo. Sempre funcionou. No programa, a cada temporada mudo os métodos de ensino, que buscam os mesmos resultados positivos. - As noras não gostam que as sogras dêem palpites na educação dos filhos. Como é no seu caso? - Me preparei para não ser uma sogra chata, que se mete na vida dos filhos delas. Procuro não interferir. Mas estou sempre disposta a ajudar. Adoro quando me pedem dicas! (risos) Dou minha opinião com muito respeito. - Quais as novidades dos próximos programas? - Vou abordar temas delicados, como o divórcio nas famílias e o drama das mães solteiras. FOTOS: MARCELO NAVARRO/ LUMIERE