Ela relaxa em spa baiano e comenta os desafios do início de sua carreira artística
Redação Publicado em 04/01/2010, às 13h46 - Atualizado em 05/01/2010, às 20h48
Desde pequena Lívia Rossy (26) já sabia que seguiria carreira artística. Aos 12 anos, começou um curso de modelo em Niterói, Rio de Janeiro, onde nasceu e foi criada. Aos 13, já estrelava alguns trabalhos publicitários. "Sou baixinha para as passarelas", brinca a bela morena de 1m73. Quando chegou a época de prestar vestibular, Lívia - que sempre se dedicou a cursos de teatro, televisão e cinema - tinha certeza que queria ingressar na faculdade de artes cênicas, mas, para não assustar a família, optou também por fazer, em paralelo, comunicação social. "Por mais que as pessoas torçam pelo nosso sucesso, existe a preocupação da instabilidade da profissão", diz a atriz, que encarou dois anos de pura correria, se desdobrando entre os dois cursos, até que foi convocada para integrar o elenco da global Uga-Uga, em 2000. "Naquele momento consegui convencer a família de que o que eu queria mesmo era ser atriz", conta ela, enquanto relaxava no Spa L'Occitane, no Hotel Transamérica, na Ilha de Comandatuba, Bahia.
De férias da Record, com a qual tem contrato até 2011, ela se dedica a estudar inglês e filosofia. Na emissora, Lívia já mostrou seu talento nas novelas Bicho do Mato (2006), Amor e Intrigas (2007), Os Mutantes - Caminhos do Coração (2008) e Chamas da Vida (2008). E, mesmo com a carreira mais consolidada, a atriz não esquece os ensinamentos que sua mãe, a advogada Neuza Rossi (57), passou para ela desde o início. "Ela foi minha maior incentivadora, mas sempre me puxou para a realidade", relembra ela, que, além do carinho materno, tem todo o apoio do amado, o publicitário Rodolfo Medina (32), com quem namora há dois anos.
- Quais foram suas maiores dificuldades no início da carreira?
- Desde nova, aprendi a lidar com os 'nãos' da profissão e sofri muito preconceito, na própria faculdade de artes cênicas.
- Que tipo de preconceito?
- Ainda trabalhava como modelo quando fazia faculdade. Muitas vezes saía de um trabalho e corria para a aula. Aí, era só chegar arrumada, maquiada e de salto que percebia olhares e ouvia comentários do tipo: 'Acha que só porque é bonitinha pode ser atriz'. Mas acredito que tudo na vida vem na hora certa. Sempre usei as críticas negativas e os olhares de discriminação a meu favor, me empenhando nos estudos e me aprimorando na profissão. Para ter essa força, é fundamental ter uma boa base familiar e muita determinação.
- Qual foi o papel de sua mãe no início de sua carreira?
- Ela sempre foi a minha maior incentivadora. Me alertou sobre os perigos do mundo em que vivo, me mostrou a importância de manter a humildade e me ensinou os cuidados com a saúde.
- Como seu namorado lida com a sua profissão?
- Ele entende meu trabalho, e me ajuda muito. Só tem ciúmes das cenas românticas, por isso, nem as assiste. Mas nossa relação é ótima. Estamos muito felizes, em clima de paixão total.
- Quais são seus sonhos com relação à vida profissional?
- Tenho vontade de fazer mais cinema e teatro, e sinto que ainda falta uma boa oportunidade na televisão para eu conseguir mostrar meu trabalho. Mas estou muito feliz na Record e sinto orgulho de crescer com a emissora.
- Aproveitando o clima do spa, você se considera vaidosa?
- Bastante. Sou muito feminina e gosto de estar sempre bem com meu espelho.