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Seleção top da arte brasileira expõe no Louvre

Gustavo Rosa, David Dalmau, Daniel Azulay, Alessandro Jordão e outros talentos em Paris

Redação Publicado em 21/12/2009, às 23h28 - Atualizado às 23h29

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O time reunido por Bia Duarte festeja êxito no Salon National Des Beaux- Arts, em Paris. - Álvaro Teixeira
O time reunido por Bia Duarte festeja êxito no Salon National Des Beaux- Arts, em Paris. - Álvaro Teixeira
Um time de 15 artistas plásticos levou o talento brasileiro a uma das principais vitrines do mundo, o Museu do Louvre, em Paris. Pelo segundo ano consecutivo, a empresária Bia Duarte (53) reúne alguns dos mais criativos pintores, escultores, desenhistas e grafiteiros para participar do Salon National Des Beaux-Arts. "Antes e acima de tudo, essa curadoria me dá imenso prazer, porque faço meu trabalho e abro portas para artistas ainda não tão conhecidos, uma oportunidade dentro de um museu que é o mais importante do mundo", diz a diretora executiva da B Licenças Poéticas. Para ela, a iniciativa alavanca o reconhecimento dos artistas fora do país: "Nossa sala foi supervisitada. Os estrangeiros reconhecem as cores brasileiras, a alegria, isso é muito forte". Veterano, Gustavo Rosa (62), de echarpe preto-e-branco, ao lado, aceitou o convite de Bia e integrou a caravana composta por Gabriel Nehemy (30), Margot Monteiro (58), David Dalmau (47), Anna Guerra, Charles Chaim, André Crespo, Eduardo Kobra (33), Suzy Magalhães (57), Alessandro Jordão (35) e, agachados, Marcelo Neves, Kika Goldstein (25) - que foi acompanhada da irmã, a jornalista Maria João Abujamra (29) - e Daniel Azulay (62) - além de Lilian Bomeny (67) e Kiko Sobrino (35), que trabalha em dupla com Jordão e desta vez não pôde ir a Paris. "É uma abertura muito grande, uma ótima chance para os brasileiros. A mostra está crescendo e provocando mais interesse do público estrangeiro. A forma como o artista nacional é visto lá fora está mudando", avalia Rosa, já consagrado no Brasil e no exterior. "Levei a tela Abadogu on the Beach, uma releitura do Abaporu, de Tarsila do Amaral. Fez muito sucesso. Fecho o ano com chave de ouro." Alessandro Jordão, que participa pelo segundo ano da mostra, considera uma honra estar entre os selecionados. "Expor no Louvre me qualifica, coloca meu trabalho em patamar mais alto. Neste ano trouxe uma escultura, Fenda, feita de ferro", explica o artista, que transita bem por diversas técnicas, como pintura, desenho e grafite. Para festejar a participação brasileira, Jordão levou um brinquedo que, ao ser acionado, explode numa profusão de pétalas. "Nada mais justo que comemorar a paixão pela arte com flores", justifica. Outro motivo de celebração: David Dalmau ganhou a Medalha de Bronze do salão com a tela Velvet Bar. A invasão brasileira incluiu também outro grupo, capitaneado por Diva Pavesi (53). "É o 5o ano em que promovo talentosos artistas plásticos no Salon du Louvre", diz a curadora, que levou 22 artistas para participar da mostra realizada de 10 a 13. "No vernissage passaram mais de 6000 pessoas, entre 18 e 23h", conta, satisfeita com o sucesso da mostra. "O Louvre é o must para o mundo inteiro", diz Diva (na foto acima, 5a da esq. para a dir., na frente), entre Thereza Toscano, Sergio Ferreira, Bia Finkielsztejn (44), Fernanda Pires (49), Solange Palatnik (65), Matilde Toledo, Simone Campos, Nequitz, Denise Araripe, casal Gagliastri, Diva, Marylia Fayh, Celso Parubocz, Marilza Casotti (56) e Suzy Fukushima. A jovem artista independente Adriana Coppio (31) foi outra presença brasileira no salão, onde foi prestigiada pelo pai, o cirurgião Itamar Coppio.