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PING-PONG: Leticia Birkheuer refaz a vida...

Redação Publicado em 11/07/2008, às 16h37

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PING-PONG: Leticia Birkheuer refaz a vida... - Arquivo Caras
PING-PONG: Leticia Birkheuer refaz a vida... - Arquivo Caras
com muito trabalho. Solteira há mais de três meses, após terminar o namoro de 10 meses com Alexandre Birman, com quem iria se casar, a atriz revelou que seu principal foco é a carreira. "Recentemente, passei por momentos ruins que me marcaram bastante e ainda não é hora de ficar com ninguém", desabafou. Dona de uma carreira internacional consagrada, eleita a top do ano em 2003 pela revista especializada The Face, a moça está decidida a abandonar de vez as passarelas. "Com certeza, não quero mais ser modelo. Agora sou atriz", garantiu. Quanto à nova profissão, Leticia está disposta a investir em papéis "menos sofisticados" na televisão. "Quero fazer uma personagem doente, cega, da fazenda, mas não desejo interpretar outra vilãzinha", alfinetou.
Por Patrícia Moraes -Você acaba de atuar como a maldosa enfermeira Raquel, em Desejo Proibido, na Globo. Seu outro papel também foi uma mulher amargurada, a Érika, da novela Belíssima. Qual papel gostaria de fazer na TV? -Acabei de terminar uma novela e ainda não recebi nenhum convite oficial, mas tenho certeza que vai rolar. TV é uma coisa muito legal de fazer. O que não quero é fazer outro papel igual. Quero fazer uma personagem doente, cega, da fazenda, mas não desejo interpretar outra vilãzinha. Não quero ficar marcada como se só soubesse fazer vilãs, mulheres ricas. Por causa da minha carreira de modelo, me tornei uma mulher de postura, sofisticada. Já fiz duas mulheres bem-sucedidas e gostaria de dar outro rumo à minha carreira. Não diria que foram papéis fáceis, mas estou procurando me desconstruir.
-Então, a que você tem se dedicado ultimamente? -Tenho estudado e lido muito. Faço aulas de interpretação e fonoaudióloga. Tem um novo projeto, um filme que quero fazer sobre a história de Doca Street e Ângela Diniz. -Você, inclusive, foi vista com o filho do Doca Street, Felipe Scarpa... -O conheci recentemente, por meio de uma amiga, mas o projeto eu já tenho há um ano, desde quando li o livro Mea Culpa, no qual Doca assume ter assassinado a Ângela. O Felipe disse que vai me ajudar, falar com o pai dele e ver se ele se interessa. É que o Doca está fora do Brasil, ainda não consegui falar com ele. -Você quer produzir e atuar no filme? -Quero. Minha intenção é fazer o papel da Ângela, uma mulher forte, intensa e muito a frente de seu tempo. Mas cinema é uma coisa demorada, até conseguir o elenco, captação de recursos, organizar tudo. Deve demorar uns três anos ainda. Enquanto isso, continuo estudando. -E continua solteira? -Sim, estou solteira. Recentemente, passei por momentos ruins que me marcaram bastante e ainda não é hora de ficar com ninguém. Também, ainda não encontrei ninguém especial. Depois de tudo que passei, perdi um bebê, 10 dias depois terminei um noivado, ia me casar e construir uma família. Não estou pensando em encontrar ninguém agora. Quero deixar o tempo passar. -E a carreira de modelo? -Com certeza, não quero mais ser modelo, desfilar. Agora sou atriz e estou me emprenhando muito. Sou uma pessoa muito inquieta e me apaixonei pela carreira de atriz. Gosto desse lance de interpretar, de me emprestar para viver a vida de outra pessoa. Isso é uma coisa bacana, mexe com as emoções, é intenso. Além de ser um exercício para entender o ser humano, sua complexidade.