Apresentador, Veral Viel e suas meninas aproveitam férias nos EUA antes da estreia de novo programa
CARAS Publicado em 29/04/2014, às 14h08 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
Aos 40 anos, Rodrigo Faro é um homem feliz, de bem com a vida e que fala com igual entusiasmo tanto sobre vitórias profissionais quanto sobre como ajuda as filhas na lição de casa. Em junho passado, o apresentador da Record assumiu a responsabilidade de trocar seu programa do sábado para o domingo, prime time da TV brasileira com competição acirrada entre feras como Faustão (63), Eliana (40) e Silvio Santos (83). Ele encarou o desafio, e liderou a audiência em vários momentos. No último domingo, Rodrigo viveu nova virada na sua triunfal carreira: reformulado, O Melhor do Brasil passou a se chamar Hora do Faro, desde já novo êxito no currículo do também ator e cantor.
+ Rodrigo Faro diz que ainda não pensou em fazer plástica
Já na estreia, ele obteve a vice-liderança da audiência, marcando 9 pontos no Ibope. “Estar no domingo é a realização do sonho da minha vida profissional. Isso somado ao carinho dos brasileiros”, afirma Faro. Encontrar brecha na agenda é difícil, mas não impossível quando se trata de viajar com a mulher, a apresentadora Vera Viel (38), do Zapping, da Record News, e as filhas, Clara (8), Maria (5) e Helena (1 ano e 4 meses).
Na Disney, a primeira viagem da caçula ao exterior, eles curtiram no Magic Kingdom atrações como a Mad Tea Party e Dumbo the Flying Elephant. No Hollywood Studios, posaram diante do chapéu que Mickey usa em Fantasia. “Por elas, vale tudo, volto a ser criança”, diz ele, que, para curtir mais o clã, optou por casa da Fidelity Vacation Homes, que administra casas no condomínio Lucaya Orlando.
– Com sua agenda, conciliar as férias da família deve ser difícil.
Rodrigo – Meu grande desafio é administrar o tempo. Minha maior preocupação é ser um pai presente. Não cogito ficar mais que dois dias sem vê-las. Se chego em casa cedo, ajudo na lição de casa, dou banho, seco o cabelo, boto o pijama, conto história... Vida de pai normal. Em casa não sou o artista! Tento ser um cara diferente do convencional, mas com os valores que aprendi com a minha mãe e avó. Quero que elas falem: ‘Papai é o meu ídolo, meu herói, em quem me espelho’.
Vera – Foi a primeira viagem internacional da Helena. Deu tudo certo, ela é calminha. As mais velhas amam os parques. Maria stá na fase das princesas, mas Clara enlouquece com brinquedos em 3D e simuladores. Adora descobrir como as coisas funcionam.
– Que tal viver em uma casa só com mulheres?
Rodrigo – É a melhor coisa do mundo. Na maioria das vezes, sou o servo delas, mas também sou o rei, todas cuidam de mim. Acho que não saberia ser pai de meninos, fiquei muito dentro do universo feminino. Elas sabem a hora de brincar e quando a bagunça está liberada. Isso tem a ver com o clima da nossa casa. Os filhos nada mais são que um reflexo dos pais. Elas são carinhosas, amorosas, não
brigam. Incentivamos uma a cuidar da outra. E sabem que, antes de qualquer amiguinho da escola, sua melhor amiga é a sua irmã.
Vera – Elas não têm nem aquela implicância boba entre irmãos. As mais velhas desejaram tanto uma irmãzinha que agora não desgrudam da Helena. É muito legal essa relação de amor entre elas.
– Como passam o domingo?
Vera – Em casa, com uma bela macarronada. Ele faz o macarrão, eu preparo o molho e comemos com batatinha palha e nuggets. Todo mundo fica sentado na mesa da cozinha, vendo o programa.
– Rodrigo, qual é a importância da família em sua carreira?
– A presença delas é fundamental. Minha ida para o domingo foi um momento de muito estresse, eu não dormia, não comia direito... Elas ajudaram no meu descanso, alegria e tranquilidade.
– O que o público pode esperar do recém-estreado Hora do Faro?
– A mudança estava prevista desde que pensaram em mim para o domingo. Vem com novo nome, novo cenário e toda a concepção estética de Ignácio Coqueiro, o nosso diretor. O Dança Gatinho não sai do programa, mas vira um trunfo para usarmos quando houver uma razão. No domingo, temos de buscar o novo sem desprezar o que deu certo. Nossa fórmula traz prêmios e muita alegria.
– Você fala muito em alegria. É a sua marca registrada?
– Sim. É muito difícil você me ver triste, tudo me motiva. Fizeram pesquisa com o público e ‘saiu’ exatamente isso: ‘Rodrigo é o cara que faz o que ninguém faz, que tem alegria, que a gente assiste e tem vontade de sorrir’. As pessoas me receberam de braços abertos ao longo desses cinco anos como apresentador. Por isso, quero fazer um programa cada vez melhor.
– Você tem sucesso em tudo o que faz. Como lida com vaidade?
– Sem falsa modéstia, não tenho o ego que vejo na maioria dos artistas. Minha relação com quem trabalha comigo é tranquila, simples. Claro, fico feliz com tudo o que aconteceu na minha vida, sei meu valor e o tanto que trabalhei para conquistar tudo, mas isso não me faz melhor que ninguém.
