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No Maranhão, Pedro Nercessian acha sua paz

O ator de 'A Força do Querer' descobre a Chapada das Mesas e se conecta com suas raízes

Roberta Escansette Publicado em 21/07/2017, às 08h18

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Pedro Nercessian - Cadu Pilotto
Pedro Nercessian - Cadu Pilotto

A primeira visita à Chapada das Mesas, no Maranhão, inspirou um resgate emocional em Pedro Nercessian (31). Seu avô materno, Garô, que foi ator na Grécia, chegou ao Brasil como refugiado do genocidio armênio no início do século passado. Sua entrada no País foi pelo Nordeste, onde logo se deslumbrou com as indiscutíveis belezas naturais. Anos depois, foi a vez de o neto se entregar aos encantos do cerrado maranhense e sua diversidade de ecossistemas. “Digo que eu e meu tio Stepan Nercessian fomos influenciados por ele, tinha muita vivacidade”, entrega. Sucesso na novela das 9, A Força do Querer, Pedro ‘segue à risca’ suas raízes e mostra-se à vontade no roteiro de aventura e natureza. “É uma combinação que gosto. Deu uma paz”, resume ele sobre esse pedacinho do Estado, que estará apresentando mais de suas belezas na Mostra Viajar, de 1 a 3 de setembro na Bienal do Ibirapuera, em SP. Na Chapada, Pedro conseguiu relaxar. Os últimos dois anos foram muito produtivos para ele, que emendou a minissérie Justiça (2016) na trama de Gloria Perez (68) e fez o filme Canastra Suja, no qual foi premiado melhor ator coadjuvante no 11º Fest Aruanda em 2016.

– Sofreu preconceito por ser sobrinho do Stepan?

– As pessoas gostam muito dele e, às vezes, transferiam esse carinho para mim. Meu tio é muito mais brincalhão. Não fiz jus ao nome da família, nesse sentido.

– Queria atuar desde criança?

– A arte sempre esteve em minha casa. Eu e meus irmãos, Lu ciana e Lucas, ganhávamos tinta para pintar a parede.

– Você foi guia do Palácio Guanabara, no Rio. Na época, se questionava como teria filhos já que ganhava pouco. E agora?

– Quando você tem 18 anos, tem muito medo. Hoje, já entendo que consigo me virar. Daria para ter um filho, sim. Meus pais, Aroldo e Celina, tiveram três e não nadavam no dinheiro. E estamos todos criados.