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Viagem / Terra Santa

Marcelo Rossi ora pela paz no mundo ao visitar a Terra Santa

Prestes a completar 24 anos de sacerdócio, o padre fez uma peregrinação inédita por Jerusalém

Marcelo Bartolomei Publicado em 12/06/2018, às 11h06 - Atualizado às 12h45

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Padre Marcelo Rossi visita Jerusalém - CARAS
Padre Marcelo Rossi visita Jerusalém - CARAS

Para um homem de fé, estar em Israel é uma maneira de se aproximar não somente da trajetória de Jesus, como também de orar vivenciando os momentos que transformaram e guiaram a história do mundo por meio das religiões.

Prestes a completar 24 anos de sacerdócio, o padre Marcelo Rossi (51) fez uma peregrinação inédita por Jerusalém: após liderar um grupo de fiéis, ele visitou pela primeira vez uma sinagoga e conheceu a Mesquita de Omar, ambas localizadas dentro das muralhas da Cidade Antiga, além de orar em pontos cristãos e no Muro das Lamentações. Em todos os lugares, o pedido foi um só: de paz no mundo e que as pessoas tenham cada vez mais tolerância entre si.

CARASacompanhou o líder católico, fenômeno na música e na literatura. Lá, ele refletiu sobre o atual momento — o padre chegou a Israel no período de protestos contra a transferência da Embaixada dos EUA de Tel Aviv para Jerusalém por ordem de Donald Trump (71), considerada “provocação” por muçulmanos.

– O sr. vem sempre a Israel?

– Aqui é o centro das religiões no mundo, mas, incrivelmente, essa é minha terceira vez aqui. Oro sempre pedindo que haja entendimento e conciliação neste pedaço do mundo, tão importante na história de Jesus.

– Sua viagem coincidiu com a chegada da embaixada, quando houve conflito e mortes na Faixa de Gaza. Como vê a questão?

– Fiz algo inédito em minha vida. Nunca havia entrado em uma sinagoga e também quis ir a uma mesquita, que visitei um dia antes do Ramadã (ritual de jejum de cerca de um mês considerado o 4º entre os cinco pilares do islamismo). Ao percorrer também os pontos de peregrinação cristã com o grupo da Obra de Maria, que eu acompanhei, como o Santo Sepulcro, a Via Dolorosa, o Ghet semani, as igrejas, templos e ruas da cidade, quero mostrar que é possível, sim, conviver em paz. Nosso mundo precisa de tolerância.

– O que marcou a viagem?

– Foram vários momentos de muita emoção. Fizemos uma missa no Monte da Anunciação, outra navegando no Mar da Galiléia, e uma vigília de Pentecostes com a presença mais que especial de quem eu considero minha madrinha na Renovação Carismática, a Patty Mansfield. Além disso, comemorei o aniversário de 51 anos em um lugar abençoado. Meu pedido? Que tenhamos mais união. Canto, escrevo livros, mas continuo na missão de evangelizar.