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Equilíbrio move Letícia Birkheuer: "Foco no trabalho"

Em fase serena, atriz exalta maternidade e se diz em paz com o espelho

CARAS Publicado em 21/09/2017, às 07h35

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Letícia Birkheuer - THEO HOLANDA
Letícia Birkheuer - THEO HOLANDA

Criada muito livre, em cidade de interior, Letícia Birkheuer (39) quer o mesmo para seu filho, João Guilherme (5). Quer que ele esteja ao ar livre, com muita natureza, brincando longe de um tablet ou da TV. E ela conseguiu isso na viagem a Porto de Galinhas, Pernambuco, onde se hospedou na Casa Village, residência premium do Hotel Village, com a companhia também de sua mãe, Elvira. “Ela trabalha no Sul, eu moro no Rio, nem sempre conseguíamos viajar juntas”, conta a atriz. Foi um momento de correr até a areia da praia, sentir a brisa do mar, aproveitar a piscina e se aventurar em arvorismo, tudo magicamente alegrado com o sorriso de João. “Ele está numa fase super calma. E também é muito amoroso e faz amizades rapidamente”, conta ela, que grava uma série na Colômbia e monta duas peças para o ano que vem.

– Você planeja dar um irmãozinho ou irmãzinha para o João Guilherme? 

– Não, por enquanto, não. Estou muito focada no trabalho. Estou com 39 anos e não sei se vou querer ser mãe aos 41 ou 42. Mas também vai depender se eu puder. Não será só uma questão de querer. Curiosamente, no cinema, serei a Gabriela, mãe de três filhos na comédia Solteira Quase Surtando, que estreia em breve.

– Como é a mãe Letícia?

– Mesmo morando hoje em cidade grande, tento que ele tenha a infância que eu tive. Sou brincalhona e o levo a todas as atividades. Gosto que ele tenha convivência com a família e com os animais. Ele adora tênis e natação. Só de noite, aqui na praia, que foi difícil ele ficar longe do iPad.

– Você foi jogadora de vôlei. Ele gosta de jogar?

– Já jogamos na praia. Ele gostou. Quando tiver uns 7 anos, vou colocá-lo numa escolinha. Mas não posso sobrecarregar. Eu educo. Ele tem horário para a escola, para a alimentação, come de tudo.

– Beleza atrapalha no seu trabalho de atriz?

– Não sei se posso dizer que a beleza atrapalha. Mas o meu tipo de beleza, o meu perfil como mulher não é um perfil que seja tão fácil assim para o trabalho. Tenho 1,80m de altura e, para contracenar com um ator, já tem de achar um que seja da minha altura ou mais alto. Tenho um perfil muito europeu, diferente.

– Como foi ser considerada, anos atrás, pelo estilista Giorgio Armani, a modelo mais bonita do planeta?

– Me senti muito honrada que um estilista como ele, que tem uma carreira fantástica, com uma história no mundo da moda, tenha falado que eu era um dos rostos mais bonitos do mundo. Foi muito bacana na época para a minha carreira. Assim como quando o Michael Kors disse que eu era uma das melhores modelos de passarela do mundo. Enfim, é muito gratificante profissionalmente e também como pessoa receber esses elogios. Ao mesmo tempo em que hoje fico muito feliz quando recebo elogios no meu Instagram, como foi com Maria, na Paixão de Cristo, no Teatro de Nova Jerusalém, em Pernambuco, em abril, em que vivi a mãe de Jesus Cristo. Recebi elogios de pessoas que estavam perto do palco e perceberam como eu tremia durante as cenas. Comentaram da minha entrega, de como foi linda a Maria que fiz.

– Como se sente agora sem ter de fazer as famosas dietas das modelos?

– Não tenho mais aquela preocupação que eu tinha em ficar muito magra, porque meu trabalho como modelo exigia. Quando voltei para o Brasil e comecei a trabalhar como atriz, passei a relaxar um pouco mais, a ter uma alimentação saudável mais normal, sem exageros de querer fazer dietas malucas para emagrecer.

– Hoje sente mudanças no seu corpo?

– É claro que, com os anos, meu corpo mudou. Tive um filho, mas hoje não gostaria de ter o corpo que eu tinha, de quando era modelo. Gosto do que eu tenho hoje. É um corpo mais atlético. Faço mais exercícios físicos do que fazia na época. Era um corpo de modelo, de adolescente, de menina bem jovem. Hoje é um corpo de mulher. Prefiro meu corpo hoje.

– Está namorando?

– Eu estou solteira. Não estou namorando nem estou com ninguém. E estou bem assim do jeito que estou. Claro que não vou dizer que não vai aparecer mais ninguém na minha vida. Pode ser que apareça. Mas não estou procurando, não. E também não me sinto sozinha. Tenho meu filho, que é a melhor companhia do mundo, e tenho muitos amigos e minha família.

– Você não sente falta de ter alguém?

– Não, não sinto. Morei sozinha por muito tempo, não só no Brasil, mas viajando mundo afora. E sou muito independente. Gosto de ter as minhas coisas, a minha vida. Então, se acontecer de aparecer uma pessoa, tem que ser muito especial porque senão prefiro ficar sozinha.