CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil

Letícia Birkheuer em paz após fase de transição

Em Foz do Iguaçu, atriz conta que o trabalho a ajudou a olhar em frente durante separação

Marcelo Bartolomei Publicado em 05/01/2016, às 14h45

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Pôr do sol privilegiado no mirante das Cataratas ao inebriante som de Tiago Cosmo e Karolin Rosalie Broosch no violino: “Estou feliz.” - Cadu Pilotto
Pôr do sol privilegiado no mirante das Cataratas ao inebriante som de Tiago Cosmo e Karolin Rosalie Broosch no violino: “Estou feliz.” - Cadu Pilotto

Ninguém melhor que Letícia Birkheuer (37) para confirmar que o ditado “sempre após a tempestade, vem a bonança” tem sentido. Foi o trabalho — ela emendou o sucesso da jornalista Érika, de Império, em 2014, ao musical Nine – Um Musical Felliniano e depois à Malhação – Seu Lugar no Mundo —, a rotina com o filho, João Guilherme (4), e a volta para o Rio de Janeiro que a ajudaram a passar tranquila pela fase de transição após o fim do casamento com o empresário Alexandre Furmanovich (31), pai do pequeno.

“Acho que nesta fase de transição da separação até agora, já são dois anos, o que foi muito importante foi meu trabalho, que ocupou bastante meu tempo, a convivência com meu filho e estar no lugar onde sempre morei, no Rio, tudo contribuiu para ter sido uma fase mais calma”, reflete ela, que se diz em paz com sua vida atual.

Em Foz do Iguaçu, onde voltou quase 30 anos depois da primeira visita, ela aproveitou dias de relax na atribulada agenda. “Férias, só quando terminar a novela, e se eu conseguir me dar a este direito. Já estou há dois anos sem”, diz a bela, natural de Passo Fundo, Rio Grande do Sul.

Como se vê hoje?
Na fase atual, me sinto muito bem, muito feliz. O trabalho está bem, a vida no Rio tem uma rotina que eu gosto. Está tudo calmo na minha vida. Estou feliz.

E seu dia a dia com o filho?
Eu e João somos muito grudados. Gosto muito de estar com ele. Deixo de fazer programas à noite para poder acordar cedo e estar com ele, fazer algo que ele vá curtir. Priorizei muito mais meu filho e meu trabalho nos últimos tempos. Por não ter a família por perto, todos estão no Sul, ficamos cada vez mais eu e ele. Gosto de ser mãe, de incluir meu filho na minha programação, de fazer as coisas que o agradam. Para mim, é divertido. João é uma criança bem ativa, adora outras crianças, se relacionar... Faz amizade fácil, abraça os amigos. É uma criança muito amada. A gente gosta de ir à praia, ao clube, de brincar em casa, de jogos de memória e de coisas ao ar livre. Jogamos tênis, ficamos na piscina, nadamos; o levei a uma cachoeira e ele adorou!

Gostaria de ter mais filhos?
Às vezes, tenho vontade. Mas, neste momento, com meu trabalho, seria impossível parar agora para ser mãe novamente.

Ainda acredita no amor?
Claro! Acredito em pessoas que se gostam e têm uma relação. Casar de novo, por que não?

Que balanço faz de 2015?
Foi um ano muito feliz. Meu personagem em Império foi muito legal, uma parceria com o Paulo Betti, excelente ator e grande amigo, o personagem cresceu no decorrer da trama. Também me dediquei para fazer o meu primeiro musical, com Charles Möeller e Claudio Botelho, foi um desafio. É gratificante fazer um espetáculo desta magnitude. Faço aulas de canto pois adoro aprender e crescer na profissão. Faço dança duas vezes por semana e fiz jazz quando criança. A dança sempre foi deixada de lado na minha vida. Quando decidi ser atleta de vôlei, tive de abandonar. E agora voltou de uma maneira muito inesperada. Quero continuar! Logo após o musical, Leo Nogueira me chamou para fazer Malhação. Conviver com a turma mais jovem, reviver algumas coisas da adolescência, é muito bacana. É uma turma que tem sede de aprender, está sempre de alto-astral. O ser humano sempre tem algo a aprender. Como atriz, a gente sempre aprende. É muito bom descobrir que na nossa profissão temos outros talentos a explorar. O ator tem de estudar sempre, pois aparece um desafio e um novo papel. É dedicação.

Por falar nisso, também tem se dedicado à cozinha?
Sempre gostei de cozinhar, via minha mãe fazer coisas em casa, mas ela nunca deixava a gente mexer; achava que iria atrapalhar. Comecei a aprender quando morei sozinha em Porto Alegre e em Milão. Ligava para minha mãe para saber o ponto do arroz, como cozinhar feijão e ela me ensinava pelo telefone. Logo depois que casei, fiz cursos. Mas quando você gosta e cozinha com amor, tudo acontece. O melhor da cozinha é saber substituir, descobrir e experimentar os sabores. É uma terapia.

Você se alimenta bem?
Tenho dado preferência a alimentos orgânicos. Em casa, tenho condições de saber o que está sendo colocado no prato. Foi uma decisão para ter uma melhor qualidade de alimentação. É uma consequência que vem com os anos, de querer cada vez se cuidar mais. Como muita carne magra, verduras, legumes e frutas. Tenho uma alimentação bem equilibrada.

E os seus trabalhos sociais?
Fiquei sabendo da situação das famílias no lixão do Jardim Gramacho, na Baixada Fluminense. É muita pobreza. Arrecadei alimentos, roupas e fraldas com as mães da escola do meu filho e mandamos para as crianças. A realidade lá é muito triste. Quero não só fazer ações pontuais, mas ajudar a dar uma vida digna às crianças, para irem à escola, terem água encanada em casa, tomarem banho de chuveiro, não morrerem de problemas intestinais ou contaminadas... Tentar dar dignidade a elas é o mínimo, direito à educação, a uma casa decente, limpa, água encanada, tratada e comida à mesa para as famílias que moram ali. Agora, estamos estudando a viabilidade de fazer mais para ajudar. Somos todos voluntários e sempre estamos precisando de ajuda para conseguir melhorias mais expressivas.