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Equilíbrio rege a vida da atriz Priscila Steinman

A talentosa vilã de Totalmente Demais é movida por arte e amor

CARAS Publicado em 09/06/2016, às 08h03

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Parque Nacional Torres Del Paine, lugar favorito da atriz na Patagônia chilena - MARCOS SALLES
Parque Nacional Torres Del Paine, lugar favorito da atriz na Patagônia chilena - MARCOS SALLES

Um dos destaques da novela global Totalmente Demais, terminada semana passada, a carioca Priscila Steinman (27) é o com pleto oposto de sua personagem, a psicopata Sofia, que tenta matar a irmã e trama contra os próprios pais. “Sou leve, gosto de conversar, rir. Estamos no mundo para trocar e acredito que a união faz a força. As coisas mais profundas me atraem também”, fala a atriz, em viagem à Patagônia chilena, com o marido, Vinícius Coimbra (43), um dos diretores da novela das 11 da Globo, Liberdade, Liberdade, com quem está casada há três anos. “É um lugar deslumbrante, dos mais lindos que já vi”, afirma a bela.

Versátil, esse foi o papel que tornou Priscila conhecida do grande púbico, mas sua carreira começou bem antes, atrás das câmeras. Quando criança, frequentou as aulas da tradicional escola de teatro Tablado e, mais tarde, formouse em Artes Cênicas e Cinema, fez parte da equipe de roteiristas de Rosane Svartman (44) e Paulo Halm (54), na novela Malhação, em 2013, e do programa Na Moral, apresentado por Pedro Bial (58), também em 2013. Agora, prepara sua estreia no cinema. “Estou terminando meu roteiro. Será uma comédia romântica, que irei protagonizar”, conta Priscila, orgulhosa.

Qual foi a imagem mais inesquecível desta viagem?
O Parque Nacional Torres Del Paine. Quando o vento parou e o lago virou um espelho d’água, foi especial. Fiquei emocionada, chorei e agradeci por estar ali. Senti muita gratidão pela vida, por toda a minha trajetória.

Você é religiosa?
Tenho o judaísmo muito forte em mim, na forma de ver as coisas. Sinto que o judaísmo não é uma religião, mas um povo, uma cultura. Eu me interesso muito pelo tema das religiões. Quando morei em Israel, aos 18 anos, estudei o Islamismo, o Cristi anismo... quando eu rezo, agradeço, nunca peço nada.

Isso foi há quase dez anos... Como foi essa experiência?
Aprendi muito sobre o coletivo, a ter um olhar sobre o outro. Morei no kibutz Hatzerim, na cidade de Ber Sheva, trabalhei como jardineira e estudei hebraico. Lá, a filosofia básica é que cada um dá o quanto pode e recebe o quanto precisa. O chefe da jardinagem, que tem quatro filhos, recebe mais que o dono da fábrica, que não tem filhos. O salário é respectivo à sua necessidade.

Quando volta à TV?
Vou atuar na minissérie Justiça, com estreia prevista para agosto. Minha personagem será uma estudante de Jornalismo.

Falando sobre o Vinícius, o que mais admira nele?
Dividimos tudo e ele é muito companheiro. Temos um tempo parecido e um gosto em comum para a arte, para comida. Então, para nós, viajar é perfeito. Além disso, ele é um diretor muito eficaz, tem um olhar muito bom. Trabalhamos juntos, no ano passado, no espetáculo Como a Gente Gosta, de Shakespeare.

E você, Vinícius, o que mais admira na Priscila?
Ela nasceu com talento. É uma atriz muito disciplinada, flexível, com muitos recursos. Basta trabalhar com ela e ver que ela responde ao que você pede. Ela tem uma pureza contagiante e é uma mulher muito genuína.

Priscila, qual a maior lição que aprendeu com sua família?
Eles sempre conquistaram tudo com muito suor, nunca ganharam nada de mão beijada. Também sou assim, corro atrás dos meus sonhos e creio que damos mais valor àquilo que conquistamos desse maneira. Sou de origem humilde, valorizo tudo o que tenho e conquisto na vida.