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Os retratos do amor de Xuxa Meneghel e Junno Andrade

O ator posa para a estrela, exalta união e assume erros na carreira

por Luciana Marques Publicado em 05/09/2016, às 07h48

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Com Dudu, “filho de pêlo” do casal - BLAD MENEGHEL, LUANA ANDRADE E XUXA MENEGHEL
Com Dudu, “filho de pêlo” do casal - BLAD MENEGHEL, LUANA ANDRADE E XUXA MENEGHEL

Prestes a completar 53 anos, em 11 de setembro, Junno Andrade admite se sentir bem melhor do que aos 25, época em que fez sucesso como cantor romântico. “Tenho a sorte de ter sido muito brega nos anos 1980, com aquele cabelo mullet, ombreira, calça cintura alta. Me gosto mais hoje, pela simplicidade”, diz.

Modesto, garante ainda que nunca se considerou fotogênico. Mas sorri ao ver resultado do ensaio feito pela amada, Xuxa Meneghel (53), na casa dela, Rio, com participação especial do “filho de pêlo” do casal, o yorkshire Dudu. A fotografia é um hobby antigo da estrela. “O olhar dela é muito bom. Arrebenta. Também, são anos sendo fotografada, por isso Xuxa entende tudo de luz e enquadramento. Mas, para ela, é uma brincadeira, já clicou Sasha e minha filha, Luana”, elogia.

A felicidade do ator, compositor e cantor não tem a ver só com o coração. Estão juntos há três anos e oito meses. Pai de Vinícius (27), com a jornalista Cléo Brandão (48), e de Luana (12), com a modelo Giuliana Masiviero (34), Junno não esconde o orgulho das crias. “Luana é exemplo de aluna, focada, educada. Vinícius é um menino bom, doce, batalhador. Sou muito feliz com meus filhos”, ressalta ele, que também celebra a participação em Escrava Mãe, como o Capitão Loreto. O papel caiu nas graças do público, tanto que já figurou algumas vezes nos assuntos mais comentados em redes sociais.

Ao avaliar a carreira, Junno, que, ainda jovem foi office-boy e atendente de hospital, avalia ter sido um erro não ter apostado antes na dramaturgia. “Em 1989, Jayme Monjardim me chamou para Kananga do Japão. Não aceitei, talvez por medo. A vida é feita de escolhas”, constata ele, que todas as quintas- -feiras toca com a banda Filhos de Ninguém, no Piove, SP.

No início, avaliou que a relação com Xuxa daria tão certo?
Foi paixão fulminante! Em um espaço curto de tempo, de tanta afinidade, já falávamos em ficar para sempre juntos. Continua assim. É muito fácil nossa relação. Praticamente já moramos em um quarto de UTI quando dona Alda esteve internada, em um navio. A gente se basta em qualquer lugar.

Como foi o primeiro beijo?
Após trocarmos várias mensagens, ela me chamou para ir à sua casa. Era o primeiro encontro. Pensei: ‘Vou chegar e beijar. Se não, amarelo. Ela é a Xuxa!’ Não podia esperar. Ela abriu a porta e mandei ver. Deu certo!

Para você, é importante a questão de oficializar a relação?
Já morei junto, mas nunca casei. Meus pais se separaram quando tinha 5 anos, foi traumático. Cresci com a ideia de que casamento era algo difícil. Nunca acreditei na coisa de assinar papel, é mais para formalizar bens. Amor não precisa disso. Para mim, não faz a menor diferença. Casamento é outra história, cumplicidade, respeito, verdade. Meu sonho e o de Xu é ficarmos velhinho juntos. 

Como vê a fase de sucesso como cantor?
Acho que deveria ter ido para a estrada e só depois gravado disco. Tocava de forma caseira. Nunca tinha pisado em palco quando gravei um LP pela CBS, gravadora na época do Michael Jackson, Julio Iglesias, Roberto Carlos. Brinco que me deram uma Mercedes e não tinha gasolina para dar a volta no quarteirão. Faltava experiência! Conquistei mais do que merecia e tive sorte. Mas paguei preço alto porque vivemos em um País em que as pessoas são preconceituosas. Retomar a carreira é difícil. Você tem que provar todo o dia.

E a trajetória como ator?
Foi um equívoco não ter aceito o convite, lá atrás, do Jayme. Era novo, tinha mais tempo para aprender e errar. Hoje, são 13 anos na dramaturgia. Tenho consciência de que é carreira recente e tenho muito a aprender. Mas acho que está indo bem. Já fiz duas peças, um musical, duas séries e estou na quarta novela. Os personagens têm aumentado.

A veia cômica mostrada com o Loreto sempre existiu?
Os amigos diziam que, quando fizesse comédia, me daria bem pelo humor ácido e certo cinismo. Já fiquei com medo de perder amigo. É mais forte do que eu. E o Loreto, sempre fiz sério, ele não pode entrar na graça porque se dá mal o tempo todo. Acho que tem dado certo. Estou muito feliz!