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Thiago Mendonça, o chef Vitor de 'Carinha de Anjo', fala sobre desafios na cozinha na vida real

O ator de 36 anos, que comanda um food truck francês no folhetim do SBT, abriu o jogo sobre seus talentos

Thiago Azanha Publicado em 12/05/2017, às 09h02

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Thiago Mendonça dá vida ao chef Vitor na novela Carinha de Anjo no SBT - Artur Igrecias/SBT
Thiago Mendonça dá vida ao chef Vitor na novela Carinha de Anjo no SBT - Artur Igrecias/SBT

Thiago Mendonça, o chef Vitor na novela Carinha de Anjo, conversou com a CARAS Digital e revelou as diferenças existentes entre as habilidades de seu personagem no folhetim do SBT e seu talento real na cozinha.

O ator de 36 anos, que comanda um food truck francês na cidade fictícia de Doce Horizonte, relembrou ainda sua participação no quadro Super Chef Celebridades no Mais Você há três anos e falou sobre a admiração aos reais cozinheiros -- que celebram o Dia Nacional do Chef de Cozinha no próximo dia 13 de maio.

Antes de dar vida a um chef de cozinha na novela Carinha de Anjo, você já fez um "estágio" com a Ana Maria Braga no Super Chef Celebridades, no Mais Você, em 2014. Como analisa essa coincidência na carreira?

São essas coisas da vida que só as artes proporcionam. Essas manhãs com a Ana Maria estão guardadas com muito afeto no coração. A Ana é uma pessoa que sempre admirei por ser generosa e compartilhar seus conhecimentos. E embora o quadro seja um game, uma competição, pra mim foi realmente um intensivão com os melhores. Aprendi algumas coisas e me diverti muito com os companheiros, cheguei até a final com a ajuda da sorte e fiquei em terceiro com a sensação de que o público de casa havia me dado a faixa de miss Simpatia. Mas na verdade meu 'estágio' com a Ana Maria começou bem antes. Digamos que teve início nas tardes que passava acompanhando seus programas e aprendia um pouco de tudo, na época (anos 90, eu adolescente filho de uma professora de Educação Artística) os artesanatos me eram mais interessantes, mas já ficava de olho nas dicas culinárias.

Na novela do SBT você comanda um food truck francês, certo? Como vê esse boom dos carrinhos de alimentação 'gourmet' espalhados pela cidade? Acredita que a crise econômica no Brasil fez as pessoas optarem por refeições mais em conta sem abrir mão da qualidade oferecida nos restaurantes badalados?

No dia a dia de quem tem que trabalhar para viver, não tem espaço para crise de manchete de jornal. E o Vitor como é um cara viajado, empreendedor, jovem e ainda com fé na vida, resolveu apostar nesse negócio oferecendo uma comida de qualidade por um preço acessível. Talvez nessas experiências mundo afora, Vitor tenha visto muitas ideias legais de bons restaurantes móveis e, voltando pro Brasil, encontrou em Doce Horizonte [cidade fictícia da novela] um bom motivo para ficar. A relação do chef Vitor com a culinária é uma relação de paixão. Ele é assim, um apaixonado que já rodou meio mundo e na França estudou e se encantou pela gastronomia.  Esse conceito da comida rápida penso que vem de um tempo já. A novidade é que agora além do restaurante estar sobre rodas, me parece que as pessoas estão um pouco mais interessadas por culinária e cuidadosas com a qualidade da comida oferecida. Talvez pela gastronomia ter se tornado mais acessível.

Na vida real também se arrisca na cozinha? Quais são seus pratos favoritos ou especialidades?

Me arrisco mais por obrigação mesmo! Ainda tenho que descobrir o prazer de cozinhar pra mim mesmo. Amo estrogonofe, mas ainda não sei fazer aquele arroz soltinho para acompanhar.

Tem algum chef específico que mais admira? Qual tipo de cozinha mais lhe agrada?

O quadro do Mais Você me apresentou a vários chefs que admiro, como o chef Ravioli e a chef Vivi. Mas têm dois chefs em especial que a proximidade me fez admirar: o Guga Rocha, que pratica uma culinária cheia de ousadas brasilidades e o Dalton Rangel. Esses dois tornaram a gastronomia um pouco mais possível pra mim. Em casa assisto muito o Jamie Oliver e a Rita Lobo.

Qual sua receita que mais faz sucesso com os amigos e familiares?

Acho que não tem uma receita em específico, pois é difícil até eu repetir uma receita. Improviso muito na cozinha e cozinho com o que tem. Se não tem palmito, eu uso couve-flor!  Nem sempre tenho sucesso com essa ousadia, mas quando dá certo, altas descobertas surgem.