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Com a amada, Renato Livera celebra sucesso nas telas

Sucesso como o Simut, ele exalta raízes e parceria de Sayonara Sarti

CARAS Digital Publicado em 22/12/2015, às 17h53 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Renato Livera - Cadu Pilotto
Renato Livera - Cadu Pilotto

Ao contrário do cômico aprendiz de sacerdote Simut, de Os Dez Mandamentos, Renato Livera (34) não tem nada de atrapalhado, muito menos um amor platônico. Organizado, cuida pessoalmente do jardim da casa em que vive com a mulher, a assessora de imprensa Sayonara Sarti (30), no Rio, com quem se relaciona há um ano e sete meses, e é expert na cozinha. Cria do teatro, em sua terceira novela na Record, credita muito do destaque na trama bíblica à pureza do personagem, que, pela popularidade, ganhou até perfis em rede social: Simut Sincero e Sábio Simut. “O mundo está carente de gente como ele, prestativa, que se importa com as pessoas. E tem alma de criança. Meu pai é assim, aos 72 anos, e eu, também. Quero levar isso para a minha vida”, diz o ator, que estará na segunda temporada da trama, no ar em março. Natural de Goiânia, ele não esquece as raízes, principalmente da infância na histórica Pirenópolis. Após dez mudanças de endereço no Rio, desde sua vinda, em 2001, diz ter encontrado o refúgio ideal em meio à natureza, na Ilha Primeira, Barra, onde se chega de barco. “Estou tendo a oportunidade de trazer para cá um pouco da minha história, alma. É necessidade física e espiritual para mim esse contato com a terra, o cheiro”, explica ele, que estreia, em 2016, seu primeiro monólogo, Holouco, inspirado no livro Holocausto Brasileiro, de Daniela Arbex. Na entrevista, Renato, fundador da Cia. Físico de Teatro, fala ainda do encontro especial com Sayonara.


– Como se conheceram?
– Fazíamos parte do mesmo núcleo de amigos, mas nunca tínhamos nos visto. Um dia, na praia, começamos a conversar. Aos poucos, fomos vendo que tínhamos muito a ver. Foi intenso, a gente se encontrou mesmo...


– O que mais admira nela?
– Fora a grande profissional que é, seu humor, companheirismo. Temos gostos parecidos. E uma característica forte nossa é estar sempre recebendo amigos. Há casais em que um gosta, o outro, não.


– De que forma o teatro o auxiliou na composição do Simut?
– Sempre levei pincelada da comédia para os palcos, mesmo em papéis sérios. O teatro traz para mim o mais importante: como estar presente fisicamente em uma cena. Às vezes, na TV, é mais parado, sem ações físicas. Tentei condensar ali o que sempre trabalhei no palco, onde comecei aos 15 anos. Tenho uma companhia teatral e estou sempre fazendo algo, direção, produção. Se o ator hoje não for empreendedor, não sobrevive fácil, porque nossa cultura passa por fase terrível. Acho que se um país não tiver educação e cultura andando juntos, não vai a lugar algum. Então, uma das coisas que se deve entender nesta profissão é que a gente precisa ser empreendedor das nossas ideias.


– Como avalia sua carreira?
– Todo ano faço balanço. Desde que cheguei ao Rio, está em uma crescente. Lógico, não é fácil, por ser uma profissão instável, mas me sinto feliz com o lugar onde estou. E é aquela coisa, da mesma forma que o sucesso vem de maneira potente e bonita, vai embora rápido, dá uma rasteira. Entender isso é uma forma de administrar a carreira de maneira consciente, dando continuidade ao trabalho. 

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