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Pedro Nercessian retorna à TV na série 'Justiça': "A sensação é de estar voltando pra casa"

Com o papel de um jovem rico e sedutor, ator divide a cena com Debora Bloch

Letícia Santiago Publicado em 23/08/2016, às 12h09 - Atualizado às 12h11

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Pedro Nercessian - Flora Negri
Pedro Nercessian - Flora Negri

A minissérie 'Justiça' estreou nesta segunda-feira (22) na TV Globo com a promessa de emocionar o público através de quatro histórias que se conectam e envolvem assassinato, traição, vingança e romance.

O ator Pedro Nercessian, que compõe o elenco da trama, conta que está feliz por retornar à TV aberta na série que já arrancou elogios após o primeiro capítulo. "Fico feliz que, agora, através do meu trabalho em Justiça, as pessoas possam acompanhar mais de perto essa minha nova fase", comenta. Ele, que interpreta o personagem Téo, passou por uma preparação especial para dar vida ao jovem sedutor que tentará conquistar Elisa (Debora Bloch). "Mudei a alimentação e aumentei muito os exercícios físicos. O Téo é vaidoso e pedia um corpo mais trabalhado", explica.

Em um bate-papo exclusivo com a CARAS Digital, Pedro revela que não consegue descrever a sensação de contracenar com Vladimir  Brichta, Drica Moraes e Debora Bloch. "Seria a mesma coisa que perguntar a alguém como é estar apaixonado". Veja a entrevista na íntegra:

Como será o seu personagem em 'Justiça'?

O Téo será um jovem rico e sedutor, do tipo que se acha o centro do mundo e que todos os outros vivem em função dele. Ele tem belos carros, roupas estilosas e gosta de conquistar mulheres lindas - este é um de seus desafios preferidos. Enquanto seu amigo Vicente se interessa por Isabela, a menina mais bonita da turma, ele não descansa enquanto não conquistar a mãe dela, vivida por Debora Bloch, que é tão bonita quanto. Esse será um desafio maior para ele, já que se trata de uma mulher mais madura e inteligente. Acho que isso resume bem o espírito da personagem que faz de tudo pra ter o que quer.

O último papel que você fez na TV aberta foi em um seriado bíblico (Milagres de Jesus). Você sentiu falta?

Depois disso, fiz muitas séries  como As Canalhas e Só Garotas para canais fechados como GNT e Multishow. É um trabalho bem diferente... Parece que a TV fechada, muitas vezes, permite uma experimentação maior. Independentemente disso, estava sentindo falta da TV aberta. Nesse meio tempo, amadureci muito como homem e como ator. Fico feliz que, agora, através do meu trabalho em Justiça, as pessoas possam acompanhar mais de perto essa minha nova fase.

Como foi ser convidado novamente para atuar em um projeto na Globo? Precisou de alguma preparação especial para o personagem?

Foi na Globo que aprendi a fazer TV, por isso, a sensação é de estar voltando para casa. Sobre a preparação, tivemos tempo para a construção das personagens. Além de ensaios marcados pela produção, me encontrava com colegas de elenco para estudar as cenas e ensaiar ainda mais. Pedi para a produção adiantar minha passagem para Recife e cheguei uma semana antes de começar a gravar para captar melhor o espírito da cidade. Foi fundamental. Também mudei a alimentação e aumentei muito os exercícios físicos. O personagem é vaidoso e pedia um corpo mais trabalhado.

Você se identifica com alguma característica do Téo?

O Téo gosta de desafios e, como ator, eu também gosto. Acho que essa é a única característica que temos em comum.

Como é contracenar com grandes atores como Adriana Esteves, Debora Bloch e Drica Moraes?

Não dá pra explicar com palavras. Seria a mesma coisa que perguntar a alguém como é estar apaixonado... Todo esse elenco me faz vibrar a cada cena! Não posso deixar de citar também o [Antonio] Calloni, Vladimir [Brichta] e o Enrique Dias... Todos esses nomes sempre foram referências para mim e para a minha geração.

Como surgiu seu amor pela atuação?

Também é difícil de explicar... Acho que viver uma vida só não era o suficiente para mim (risos).

Quais são seus projetos futuros?

O filme Canastra Suja, do diretor Caio Sóh, no qual Adriana Esteves e eu trabalhamos juntos novamente - ela vive a minha mãe. A previsão de estreia é para o primeiro semestre de 2017. Também tenho uma produtora de teatro, a Sagaz Produções. Esse ano, continuaremos com um projeto que leva teatro com temas sociais para jovens da rede pública do Rio. Além disso, reestreio a peça Da Carta ao Pai livremente inspirada da obra do Kafka.