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No 'Encontro', Padre Fábio de Melo desabafa e reclama do interesse pela sua vida íntima

Em participação na TV, religioso disse que quer ser reconhecido pelo seu conteúdo. "Estudei 16 anos para ser padre", disse

CARAS Online Publicado em 23/11/2016, às 14h48 - Atualizado às 15h08

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Padre Fábio de Melo lança sua biografia na TV - Reprodução TV Globo
Padre Fábio de Melo lança sua biografia na TV - Reprodução TV Globo

Lançando sua biografia, o religioso Padre Fábio de Melo fez um longo desabafo no Encontro com Fátima Bernardes desta quarta-feira, 23.

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Falando sobre o livro escrito pelo jornalista Rodrigo Alvarez, também da TV Globo, ele disse que se encantou com o interesse do profissional não por sua vida íntima, mas sim por seu interior.

"Eu achei interessante, porque o Rodrigo ele não foi um jornalista curioso sobre as futilidades da minha vida, que existem também. Não sou um homem imune a futilidades. Naquele momento, em Jerusalém, o Rodrigo começou a se interessar pelo o meu conteúdo. Tenho consciência que sou um homem que desperta muita simpatia, mas tem uma classe que me olha de maneira muito preconceituosa. Em uma biografia imensa sobre a minha vida, os principais noticiários colocam que eu pulava o muro para namorar. Tantas coisas interessantes da minha vida", disse.

E ele continuou no desabafo. "Muitas vezes, a mídia me enclausurava como padre cantor, padre pop, e ofuscava o teólogo que eu sou e o pensador que eu quis ser. Estudei 16 anos para ser padre. Fui em alguns programas de TV em que eu não tinha oportunidade de dizer uma frase completa e a conversa girava em torno de banalidades como se eu fazia academia e o que eu comia. Queria descontruir isso".

Em Humano Demais: A Biografia de Fábio de Melo, há detalhes inéditos sobre a vida do pároco.

Ele revelou no palco do programa uma dessas histórias: o namoro que quase o fez abandonar a vocação.

"Eu já era religioso. Não era padre ainda, mas já tinha votos. Tive uma vida dupla e namorei seis meses. Ela morava sozinha e a gente tinha muita intimidade. Eu estava realmente apaixonado por ela. Ao mesmo tempo, eu já nasci querendo ser padre. Foi ela que me indicou o caminho. Depois de uma semana sem vê-la, a encontrei e muito serenamente me disse que estava indo embora. Ela estudava Direito. Com os olhos cheio de lágrimas, ela me disse para eu ir ser padre. Nunca mais a vi. Foi muito doído, pois eu a amava", conta.