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Marcílio Moraes: família unida no cinema

Após 40 anos de TV, estreia no cinema em parceria com Lúcia e Eduardo

Luciana Marques Publicado em 09/04/2017, às 10h22

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Marcílio entre os filhos Lúcia e Eduardo - Fabrizia Granatieri
Marcílio entre os filhos Lúcia e Eduardo - Fabrizia Granatieri

Ter uma família cinematográfica enche de orgulho o dramaturgo Marcílio Moraes (72). Com mais de 40 anos de carreira na TV, autor de sucessos como as novelas Sonho Meu, Vidas Opostas e Ribeirão do Tempo, em reprise na Record TV, e séries como A Lei e o Crime e Fora de Controle, ele conta com a parceria dos filhos, Lúcia (37) e Eduardo (36), para abrir novos caminhos. Pela primeira vez, Marcílio experimenta o cinema. É produtor e roteirista do longa O Crime da Gávea, baseado no próprio livro homônimo, projeto que tem os filhos como produtores executivos. “Era um desejo antigo, mas TV absorve muito”, conta sobre o filme, com direção de André Warwar (47) e ambientado no bairro da Gávea, Rio. “É um policial com todos os elementos clássicos. Fiz dentro do padrão film noir, que gosto muito”, acrescenta. A experiência para Marcílio passa a ser ainda mais especial pela parceria com os filhos, da união com Violeta Quental (67). “Nem eu podia mandá-los embora, nem eles, a mim. (risos) Mas foi uma experiência muito boa! Essa manufatura do cinema foi algo inovador para mim”, ressalta. “Não tínhamos experiência em produção. Houve, claro, bateção de cabeça, mas foi enriquecedor, de grande aprendizado para nós”, emenda Lúcia. Para Eduardo, o longa, selecionado para a mostra competitiva do Cine PE Festival Audiovisual, em maio, é diferente de tudo o que tem visto nos cinemas. “Acho que vai fazer as pessoas pensarem, tem um lado filosófico bacana, alfinetadas políticas na questão da Justiça, polícia, elementos sempre vistos nas obras de meu pai.” Após divulgar o filme, em cartaz no País, Marcílio dedica-se à série sobre Martinho Lutero (1483– 1546), responsável pela reforma protestante, para a Record TV. “É um assunto complexo, mexe com vespeiros. Mas acho que na minha idade tem que ter desafio, fazer mais uma novelinha não me atrai”, reitera ele, que, atualmente, só vê inovação em séries.