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Ivan Vellame fala sobre sua estreia na série "Nada Será Como Antes"

O ator conta um pouco sobre seu personagem, o Cajá, e exalta os colegas de elenco, Murilo Benício e Bruno Garcia

CARAS Digital Publicado em 30/09/2016, às 10h19 - Atualizado às 12h46

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Ivan Vellame comemora estreia em 'Nada Será Como Antes' - Camilo Lobo
Ivan Vellame comemora estreia em 'Nada Será Como Antes' - Camilo Lobo

Ivan Vellame só tem motivos para comemorar quando o assunto é trabalho. Aos 30 anos, o ator acaba de estrear com o personagem Cajá na série Nada Será Como Antes, da Globo. Já no teatro, integra o elenco da peça Garota de Ipanema, O Amor é Bossa, musical de Thelma Guedes, em cartaz no Rio de Janeiro.

Ivan começou cedo, ingressou em um curso de teatro na escola aos 11 anos, em Salvador. Mais tarde, no Rio, o baiano estudou na escola Casa das Artes de Laranjeiras e de lá viu seu futuro deslanchar ao atuar e produzir diversos espetáculos. Confira a entrevista exclusiva do ator para a CARAS online:

Fale um pouco sobre seu personagem na série Nada Será Como Antes...
O Cajá é assistente de produção da Rádio-TV Guanabara. Ele trabalha diretamente com os personagens do Murilo Benício (Saulo) e do Bruno Garcia (Aristides). É um faz tudo dentro da Guanabara - naquela época era muito comum o acúmulo de funções. Meu personagem está o tempo inteiro em cena resolvendo pepinos e realizando tarefas dadas por Saulo ou Aristides. Ele fuma muito, sempre tentando aliviar a pressão do trabalho. Aliás, fumar naquela época, no trabalho e em locais pequenos, era muito comum. Eu não fumo, por isso, foi difícil me acostumar com o cigarro.

Como foi atuar ao lado do ator Murilo Benício?
O Murilo é um ator completamente compromissado e focado com o trabalho. Foi um aprendizado enorme. Aprendi muito com ele e com o Bruno Garcia. Muita coisa que gravamos foi improvisado e eles me ensinaram muito! Só agradeço! São atores que sempre admirei e foi um honra aprender com eles.

Por você também ser um produtor, foi mais fácil interpretar o Cajá?
A realidade do cenário de produção cultural de hoje é bem distinto do daquela época. Além disso, nunca produzi para TV ou cinema. Produzo teatro. Apesar disso, existem questões na produção que são muito comuns entre os três segmentos. A urgência, a pressão e a necessidade de encontrar a melhor solução são algumas delas e, certamente, ter essa vivência me ajudou.

Divide o amor pela atuação com a música?
São amores que se completam. A música, por exemplo, me ajuda na construção de um personagem. De certa forma, ela também me comanda. Não passo um dia sem música, seja com o canto, com instrumentos ou simplesmente ouvindo algo enquanto corro. Ainda não tenho uma carreira musical solo, diferente da minha carreira no teatro e em musicais, mas essa vontade tem crescido. Até final do ano, devo lançar um single. Pra mim, o teatro musical é o céu, reúne minhas três paixões: atuar, cantar e dançar. O Garota de Ipanema é especial nesse sentido porque fazemos isso o tempo todo, muito mais do que em outros musicais que fiz.

Tem novos projetos na TV ou no teatro?
Fiz alguns testes para a TV, mas ainda não sei o que vai acontecer. Sigo no teatro com o Garota de Ipanema até abril e, por enquanto, não estou me comprometendo com outros projetos apesar da minha cabeça de produtor estar fervilhando com ideias que quero levar adiante, transformar em projetos e realizar.