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Heloísa Périssé brinda à sua inabalável alegria

Na Casa Cor SP, ela dá receita de como viver com leveza e sorrindo e festeja trilha profissional

CARAS Digital Publicado em 11/06/2015, às 10h43 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Heloísa Périsse - Caio Guimarães
Heloísa Périsse - Caio Guimarães

Algumas horas ao lado de HeloísaPérissé (48) são suficientes para perceber que sua filosofia de vida é o bom humor. O sorriso fácil, as tiradas inteligentes e inesperadas, além do alto-astral, não são exclusividades de seus personagens cômicos, mas sim, um estilo de vida. “Comigo não tem tempo ruim. O bom da vida está dentro de mim e isso me liberta, torna tudo mais leve. Emanamos energia e quando ela é verdadeira, contagia a todos e conseguimos falar no coração das pessoas”, atesta a atriz, em visita à Casa Cor, em SP, aberta a visitação até 12 de julho. “Às vezes, acham que sou um personagem, mas não sou não! Sou louca mesmo”, brinca ela, que conferiu o ambiente Lounge Vintage, assinado  pelo amigo e arquiteto Antonio Ferreira Junior (55) em parceria com Mario Celso Bernardes (60). Em cartaz na capital paulista com a peça solo E Foram Quase Felizes Para Sempre, na qual além de dar vida a 14 personagens, assina o texto, a carioca afirma que, em sua trajetória, o humor precede a interpretação. “Não foi opção, foi algo que veio de Deus. Desde criança, eu era a palhaça da família, mas quando comecei a fazer teatro, tinha claro que não queria ficar só nisso, queria outros desafios”, conta ela, cujo último papel na TV foi a dramática Beatriz, da global das 6 BoogieOogie. “Era um personagem que só chorava, acho até que envelheci. Mas ela me deu uma ‘baixada de bola’, passei até a servir café para meu marido”, diverte-se ela, eleit a do diretor MauroFarias (55), com quem tem Antonia (8).

Mãe ainda de Luisa (15), de relação anterior, Heloísa não para. “Sou acelerada, é a minha natureza”, confirma. Além de peça, ela se prepara para estrear o programa de improvisação Tomara Que Caia, na Globo, está no elenco da próxima trama de Maria Adelaide Amaral (72), ainda sem título, e concentra esforços na montagem da peça Camarim, sem data de estreia e com cenografia assinada por Junior, como o arquiteto é conhecido, que também fará futura reforma na residência da atriz. “Fico emocionada ao ver quantos trabalhos já fiz e não posso reclamar de nada, tenho muito carinho do público.” A agitada rotina não interfere no zelo e cuidado que Heloísa tem com as filhas. “Agora, por exemplo, passo os fins de semana em SP por conta da peça, mas meu marido sempre vem para cá e as meninas também. Luisa, por ser adolescente, não consigo trazer muito, mas ela acaba vindo por livre e espontânea pressão”, ri. Apesar da personalidade bem-humorada, Heloísa garante ter seus momentos de fúria. “Elas sabem que quando me provocam fico durona.” Entre risos, carinhos e broncas, a supermãe tenta ensinar às herdeiras o melhor da vida, a alegria. “Digo a elas que festa boa não é aquela cheia de pessoas, mas a que está dentro de nós. É você quem torna o momento agradável. Posso tomar com o mesmo entusiasmo um champanhe aos pés da Torre Eiffel e uma cerveja no boteco, só depende de mim”, frisa ela, que plantou a semente da atuação nas filhas. “Elas querem ser atrizes e eu apoio.” A máxima de que os opostos se atraem define com perfeição a união de Heloísa. “Ele é meu oposto, temos tempos muito diferentes, mas nos completamos. Já nos separamos algumas vezes e, quando você acha que tudo acabou, as coisas voltam mais fortes”, diz. “Queremos um homem que nos crie desafios, que nos dê tesão. Esse é o segredo, manter essa chama sempre acessa. E disso meu marido não pode reclamar”, emenda ela, casada há 13 anos com o diretor. “Na verdade, brinco que sou casada há 30 anos, com três maridos diferentes”, diverte-se.