Elizabeth Savalla faz sexta novela seguida de Walcyr Carrasco: ‘Se ele não me chama, não trabalho’

Com Amor à Vida, Elizabeth Savalla completa um ciclo de dez anos no qual só trabalhou em novelas de Walcyr Carrasco. Desde 2003, quando fez a Jezebel em Chocolate com Pimenta, ela esteve presente em todas as tramas do autor – exceto no remake de Gabriela (2012). 

“Graças a Deus o Walcyr me chama! Se ele não me chama, eu não trabalho”, diz Elizabeth, que teve papéis de destaque em Alma Gêmea (2005), Sete Pecados (2007), Caras & Bocas (2009), Morde & Assopra (2011) e agora vive a ex-chacrete Márcia Para-Choque em Amor à Vida. A novela também marca o retorno da atriz para o horário nobre da Globo, onde não aparece desde 1984, quando esteve em Partido Alto, de Aguinaldo Silva e Glória Perez. “Se você olhar, todo autor tem seu núcleo fixo. É normal. Por mais que tentem mudar isso, não tem como”, comenta.

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Com 38 anos de carreira, Elizabeth assumiu um papel diferente de tudo que já fez. “A personagem é uma mulher mais velha, mais gorda e passada. Tudo que eu sou agora (risos)”, brinca a atriz, que confessa ser difícil incorporar uma ex-chacrete: “Estou fazendo uma ex-coisa que nunca fui. Olha que situação!”.

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Para o trabalho, Elizabeth recebeu a ajuda de Rita Cadillac, a Rainha do Bumbum da época do Chacrinha, que lhe ensinou todos os truques de uma ex-chacrete. O laboratório contou, inclusive, com aulas de rebolado. “A Rita tentou me ensinar, mas eu sou paulista. E vamos combinar? Paulista é bom para dançar algo mais clássico, para rebolar não. Vamos ver o que vai rolar”, fala.

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A atriz comemora a oportunidade de viver mais uma ‘mulher do povo’. “A Márcia é uma mulher descarada e muito popular, aliás, mais do que popular, ela está quase no escracho do popular. É uma mulher que a vida tratou muito mal. A única defesa dela é a conquista, o charme”, conta.

Em Amor à Vida, Elizabeth será mãe de Tatá Werneck, que vai aparecer nos próximos capítulos como a periguete Valdirene. “Ela acha que vai se dar bem se a filha der o golpe da barriga. Mas ela mesma fala, fala, fala... e só pegou pobre”, comenta a veterana da Globo, que faz elogios à colega de cena recém-chegada da MTV. “A Tatá é um amor. Ela é espontânea, mas eu também sou, então a gente tem um jogo legal”, diz.

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