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Danilo Gentili: "Eu me auto saboto muito. Já perdi muitas pessoas que eu amo"

CARAS Digital Publicado em 19/05/2014, às 16h29 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Danilo Gentili - Roberto Nemanis/SBT
Danilo Gentili - Roberto Nemanis/SBT

A trajetória de Danilo Gentili, apresentador do programa The Noite,  é o tema do Conexão Repórter, do SBT, que vai ao ar nesta quarta-feira, 21. A reportagem comandada por Roberto Cabrini acompanha o dia a dia do humorista de Santo André, no ABC Paulista, e mostra lugares marcantes de sua trajetória, como sua casa, os bastidores de seu programa, e o local onde passou a infância.

Durante a entrevista, Danilo falou sobre sua vida profissional e pessoal.  "Acho que poderia ser menos fechado emocionalmente, mais evoluído nessa área. Eu me auto saboto muito, talvez. Eu já perdi muitas pessoas que amo, então acho que sempre que começo a gostar de alguém, entro num processo de sabotagem, para não ir adiante ou não correr o risco de perder mais uma pessoa que gosto", afirmou.

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O humorista também relembrou a perda do pai. "Eu me recordo que no dia em que meu pai morreu, já estava todo mundo dormindo, eu fui para a cama e acordei de madrugada com meu pai gritando de dor. Eu fiz massagem cardíaca nele, ele voltou a respirar e eu fui no ouvido dele. Ele recobrou a consciência, e eu falei que ele era a pessoa mais importante que eu já tive e que o amava", explicou.

"A gente morava de aluguel. Foi uma época muito difícil. Em menos de um ano eu perdi meu pai, minha irmã, emprego, minha mãe estava sem trabalho, perdi minha namorada. Perdi tudo. E o que a gente tentava ter era dignidade. A gente nunca pediu nada pra ninguém. E conseguimos vencer",  afirmou.

Danilo também falou sobre as dificuldades no início de sua carreira.  "Todo dia eu voltava pra casa com uma grande recompensa que era "vim, fiz o que gosto, funcionou. Vim, andei uma hora e pouco de trem, cheguei em São Paulo, contei as piadas, deram risada". Essa era recompensa pra mim. Voltava feliz. Eu tinha que esperar amanhecer pra pegar o trem e voltar pra casa, mas eu tava feliz. A minha recompensa eu tinha recebido", afirmou.

O humorista contou ainda sobre como descobriu que gostaria de ser humorista.  "A primeira vez que subi no palco, contei as piadas que eu escrevi e vi que o publico riu do início ao fim, eu vi que era isso que eu queria. Eu tento fazer da comédia o que eu gosto, um meio de vida, não só pra mim como para muita gente", finalizou.