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"É fácil falar mal de programa popular", diz Christina Rocha

A apresentadora completa seis anos à frente do 'Casos de Família' no SBT nesta segunda-feira, 4

Thiago Azanha Publicado em 04/05/2015, às 17h35 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Christina Rocha - Leonardo Nones/SBT
Christina Rocha - Leonardo Nones/SBT

Christina Rocha completa seis anos à frente do Casos de Família, no SBT, nesta segunda-feira, 4.

Em conversa exclusiva com a CARAS Digital, a apresentadora respondeu as críticas pelo programa ser popular. "Não me preocupo com mais nada. Se me preocupasse com as críticas, já estava morta. Os jornalistas adoram falar mal de programa popular, já estou acostumada. Se ligasse, morreria de tristeza. É fácil falar mal de programa popular, é difícil ver os pontos positivos. Estou tão feliz em fazer algo que gosto que não me preocupo com os outros. Tenho muito orgulho, não tenho a menor preocupação [com as críticas]", reconhece Christina.

Apesar da fama de "popular", o programa tem obtido excelentes índices de audiência na Grande São Paulo -- deixando o SBT em segundo lugar no horário -- e consegue obter um bom retorno comercial. "O programa vende bem, dá audiência. Comercialmente é viável para a casa. Acabaria minha vida fazendo este programa. Amo fazer, amo apresentar. Se acabasse minha carreira fazendo o Casos de Família, acabaria feliz, fechando com chave de ouro e com muito orgulho. Triste seria parar de trabalhar", contou.

Christina ainda explicou como os participantes são selecionados para participar do 'telebarraco' na TV. "Essas pessoas moram em comunidades carentes na Grande São Paulo, vivem em barracos com outras 20 pessoas, grudadas. Elas não têm a menor privacidade, a vida delas já é um reality show. Quando elas vêm para o SBT ganham maquiagem, cabelo, figurino, lanche no restaurante e um dinheiro pelo dia perdido no trabalho [cerca de R$ 100]. As pessoas não têm a menor vergonha ou timidez, pois a vida é aberta. Não têm privacidade, a vizinhança já sabe de tudo. Por isso elas contam as coisas do dia a dia sem a menor vergonha. Mas os problemas dessas pessoas podem ser iguais aos das pessoas da classe média, por exemplo", revela a apresentadora.

Questionada se os casos eram reais, Christina garantiu que sim. "São totalmente verdadeiros, não tem roteiro. As pessoas são entrevistadas pela equipe do programa nas comunidades e surgem as histórias. Estamos lidando com pessoas. Elas não são simples quadros em um programa de TV", afirmou.

Segundo a jornalista, o Casos de Família é um "laboratório de vida". "As pessoas que participam do programa, na verdade, mostram os caminhos que não devemos seguir na vida real. Tem casos de violência contra a mulher, casais que não dão certo. Não podemos fazer muita coisa, a não ser dar os conselhos. O que fazemos é alertar - essa é a função social do programa. Mas tem também coisas engraçadas que podem acontecer em todos os níveis sociais. Os temas podem até ser repetitivos, mas as histórias são contadas de jeitos diferentes, por pessoas diferentes", explica.

FORA DA TV

Quando não está à frente do Casos de Família, Christina se dedica a sua outra paixão: cavalos. Ela tem um aras em Campos do Jordão e treina três vezes por semana em um centro de treinamentos em Bragança Paulista, no interior de São Paulo. "Tenho onze cavalos, sendo cinco treinados para competições. Disputo provas no Brasil inteiro e também fora do país. Cavalo é minha terapia", contou.

Já quando o assunto é família, a apresentadora prefere manter a discrição. Ex cunhada de Silvio Santos -- ela já foi casada com Rubinho, irmão de Íris Abravanel -- Christina conta que a relação com o "patrão" é muito boa. "A minha relação com eles é muito boa, graças a Deus. Sempre foi", completou.