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Carlos Alberto de Nóbrega e Andréa Nóbrega contam sobre a reconciliação

“Perdi 8kg em um mês. Fiquei internado uma semana. Os médicos me viraram do avesso e não acharam nada. A causa era emocional", contou Carlos Alberto sobre o tempo separado da mulher

CARAS Digital Publicado em 08/10/2014, às 08h18 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Carlos Alberto e Andréa Nóbrega - marco pinto/savona
Carlos Alberto e Andréa Nóbrega - marco pinto/savona

Após muitos desentendimentos, sofrimento e mágoas, Carlos Alberto de Nóbrega (78) e Andréa Nóbrega (46) retomam a relação de 22 anos. Ainda não chamam de casamento, já que ainda vivem em casas separadas. Porém, concordam que é apenas uma questão de tempo para se juntarem de vez e Andréa avisa que não vai esperar até ele fazer 80 anos. O clima amoroso é evidente nos momentos que passam no haras da família, no interior paulista, justamente o lugar onde decidiram se separar, há cinco anos. O casal tem um casal de gêmeos, Maria Fernanda e João Victor (14). Ele tem outros quatro, do primeiro casamento, com Marilda Nóbrega (75): Carlos Alberto Nóbrega Filho (51), Marcelo (49), Vinícius (47) e Maurício (46). Há 27 anos à frente de A Praça é Nossa, no SBT, humorístico criado pelo pai, Manuel de Nóbrega (1913–1976), em 1956, ele quer reunir logo a família para celebrar esse amor.

No período em que permaneceram afastados, Carlos Alberto sentiu muita falta de Andréa, ficou até doente. “Perdi 8kg em um mês. Fiquei internado uma semana. Os médicos me viraram do avesso e não acharam nada. A causa era emocional. Eles me disseram que eu morreria se continuasse assim”, conta ele, que teve ajuda de psiquiatra. “Foi quando comecei a namorar para me salvar. Mas só pensava na Andréa. Saía com outras pessoas pensando nela. Sentia muita a sua falta”, diz ele, que namorou dois anos a Miss Brasil 1987, Jacqueline Meirelles (51). “Ele ficou mal e se apoiou em uma bengala, a namorada. Eu não namorei. A única força que tinha era a das crianças. Aí, me perguntava: ‘Como esse homem sofre se foi ele quem saiu de casa?’ Não conseguia entender”, fala Andréa, sem meias-palavras.

Segundo eles, o casamento começou a se desgastar quando Andréa insistiu em estudar e trabalhar. “Sou machista, de outra geração, nasci antes da guerra, queria uma mulher igual à minha mãe, em casa, cuidando dos filhos”, admite ele, que reviu tal conceito. “Ele saiu de casa várias vezes. Ficava doente e voltava. Acho que era faniquito. Na quinta vez em que ele falou que ia embora, aqui no sítio, eu disse que se fosse não voltaria mais. E, assim, nos separamos”, lembra ela, que começou a aparecer mais na mídia, procurando conquistar espaço no meio artístico. Ele não gostava. “Me incomodava quando a via em festas, percebia que estava feliz. Tinha uma imagem dela de uma moça engraçada, mas de classe. Não vou citar nomes, mas me irritava muito ela ir a determinados programas ao lado de ‘mulher-cenoura’, ‘mulher-abacate’”, dispara ele. Contudo, até então o relacionamento era cordial. Uma espécie de “guerra” começou quando Andréa decidiu participar da segunda edição do reality da Band Mulheres Ricas. “Enlouqueci e realmente falei uma porção de besteiras. Sei que na TV, quanto pior, melhor, mais audiência dará, e sei que é tudo combinado antes, mas quando eu vi Andréa fazer aquilo com o Fábio Jr., acabou comigo, fiquei arrasado”, revela, referindo-se à cena do programa na qual o cantor dá tapinha no bumbum da loira quando ela sobe ao palco em show dele. “Para azar dela, era o último mês em que eu teria de pagar pensão das crianças. Fui grosso e disse que não pagaria mais”, relata, dizendo, em seguida, que a quantia sempre foi paga.

O reality trouxe ainda mais aborrecimentos ao humorista. “Outra situação foi com o ex-jogador Vampeta, por quem tenho grande antipatia. Não suporto mesmo. Aí, a vejo em uma festa com ele e ela diz que eu gostava muito dele. Sabe o que o cara disse? ‘A partir de hoje, vai deixar de gostar!’ E saiu dançando com ela. Aí, virou guerra”, admite. “Queria matar, esganar, atropelar, passar o carro por cima dela”, brinca. Andréa também estava furiosa. “Senti um ódio tão grande que fui a uma ‘bruxinha’ e falei: ‘Joga aí, vê se ele vai morrer!’ Ela disse que não e que nos reencontraríamos. Gritei com ela e fui embora. O ódio era tanto! Ele dizia coisas que não eram verdade. Foi quando fui à Igreja Universal, o que me acalmou. Estava de madrugada sem dormir, liguei a TV, ‘entrei’ ao vivo, falei com o bispo e ele me viu no dia seguinte. Estava em um buraco. Como brigar na mídia? Todos diriam: ‘Coitadinho do velhinho’. Cercada por bispos e pastores, pude perdoá­lo de verdade, de dentro para fora.” O artista se acalmou quando teve problema cardíaco, pouco antes de Andréa participar do Aprendiz Celebridades, na Record. “Tinha arritmia maligna e a médica disse ser do tipo que mata. Fui internado e a primeira pessoa que apareceu no hospital foi Andréa, que ficou lá até as 3 horas da manhã, quando o exame terminou e voltei para o quarto. Meu filho Marcelo contou que, quando eu estava na maca, olhei para ela e dis­se: ‘Te amo’. Não me lembro”, conta, com lágrimas incontidas. “Marcelo me aconselhou: ‘Pai, volta para essa mulher’”, acrescenta. “Depois que vi que podia morrer a qualquer momento, quando estava sozinho naquela sala fria de cateterismo, achava que tinha chegado a minha hora e pensava nos amigos que se foram há pouco tempo, e decidi passar a viver o hoje. O futuro chegou. Não sei o que eu vou fazer amanhã; sei o que vou fazer hoje”, conclui ele, feliz com o novo rumo que o amor deu à sua vida.