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Diplomata Luiz Henrique abre sua casa em Milão

O embaixador Luiz Henrique e sua esposa, Solange, abrem sua casa em Milão e exibem referências de estilo e bom gosto

Redação Publicado em 12/06/2012, às 04h20 - Atualizado em 16/06/2012, às 13h26

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O casal em sua residência em Milão, na Itália, com a coleção de bengalas de Luiz Henrique ao fundo; - Martin Gurfein
O casal em sua residência em Milão, na Itália, com a coleção de bengalas de Luiz Henrique ao fundo; - Martin Gurfein

Em 2008, o embaixador Luiz Henrique Pereira da Fonseca (66), ao lado da mulher, Solange Greco da Fonseca (68), começou uma nova missão: comandar o consulado do Brasil em Milão. A cidade, apesar de sua importância econômica, era ofuscada por Roma, capital administrativa da Itália e tradicional destino turístico. Mas ao longo de quatro anos, o embaixador ocupando o cargo de cônsul, juntamente com sua mulher, colocou o consulado brasileiro de Milão no mapa da Europa. “Aqui na Itália me apelidaram de Solare, porque fico ‘botando fogo’ em tudo. Eu gosto de ‘causar’, como dizem no Brasil”, diz Solange. E se a residência do embaixador, um apartamento em um imponente edifício estilo Liberty, construído em 1910, se tornou destino de algumas das mais concorridas festas, a embaixatriz é peça fundamental desse feito. “Uma embaixatriz pode fazer muito ou nada. Escolhi fazer muito”, afirma ela. Solange tem mestrado, doutorado, deu aulas de etiqueta e protocolo e até lançou o livro Etiqueta e Protocolo: Dicas de uma Embaixatriz Amiga. “A Solange é incansável. E pensa em todos os detalhes”, observa Luiz Henrique, orgulhoso.

Presidentes, políticos, artistas e empresários. Brasileiros e estrangeiros. Uma infinidade de personalidades passou pelas animadas recepções realizadas no apartamento, que impressiona por suas particularidades. As portas de madeira são do ano 1400 e os tetos exibem um delicado trabalho de gesso que há quase cinco décadas é mantido pelo mesmo gesseiro, hoje com 74 anos. Até os espelhos das colunas tem mais de 100 anos. “É um apartamento de manutenção difícil. Quando trocamos uma torneira, por exemplo, temos que ter certeza que a nova mantenha o estilo que já temos aqui. E tudo isso dentro dos limites de verba do consulado”, lembra Solange. Na decoração da casa se destacam as obras da embaixatriz, que pinta desde os 13 anos. Quando ela encontrou Luiz, em 1969, ele já estudava para ser embaixador no Instituto Rio Branco, em Brasília. Tiveram três filhos e conheceram boa parte do mundo. Agora, o casal arruma as malas rumo ao próximo posto, em Istambul, na Turquia. E a nova missão é similar a que receberam há quatro anos, quando chegaram a Milão: aumentar o número de negócios entre os países e aproximar as culturas.