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ELIANA BRINDA A 15 ANOS DE SUCESSO PROFISSIONAL

ESTRELA CONTA COMO DEU A VOLTA POR CIMA APÓS CRÍTICAS E FALA DO PLANO DE TER FILHOS

Redação Publicado em 28/02/2007, às 18h16

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Na Ilha, Eliana exibe a beleza loura e serena em look de Vera Arruda, grife que também vestiu para comandar o bloco Happy, em Salvador
Na Ilha, Eliana exibe a beleza loura e serena em look de Vera Arruda, grife que também vestiu para comandar o bloco Happy, em Salvador
por Marcia Bechara"Baixinha, quer virar apresentadora de TV?" Com esta frase visionária o dono do SBT, Silvio Santos (76), impulsionou uma das mais sólidas carreiras da TV e da produção musical brasileira, a de Eliana (33), que celebrou 15 anos de sucesso liderando as mais de 4 000 crianças do Bloco Happy, em Salvador. Na Ilha de CARAS, a filha de uma ex-cozinheira e de um zelador fala do orgulho da origem humilde. "Dou valor a tudo, sei quanto custa", garante a estrela da Record, que administra carreira multidisciplinar, com mais de 10 milhões de CDs, vídeos e DVDs vendidos, Discos de Ouro e de Platina, duas indicações ao Grammy Latino de Melhor Álbum Infantil, o filme Eliana em O Segredo dos Golfinhos e livro com o mesmo tema, e mais de 160 produtos com seu nome. Casada desde 2004 com Eduardo Guedes (32), dono dos sorvetes Stuppendo e apresentador do Hoje em Dia, na mesma emissora, Eliana pode se considerar realizada. Seu programa, Tudo é Possível, é o segundo colocado nas tardes de domingo, batendo o Domingo Legal, de Gugu Liberato (47), do SBT. Serena, a loira revela o que lhe falta: "Filhos." - Por que celebrar 15 anos de carreira no carnaval baiano? - Sou apaixonada por este carnaval desde 2004, quando comecei a puxar o bloco infantil Happy. Neste ano o tema foi minha carreira, uma homenagem emocionante. Cantei por três horas e meia no circuito Barra-Ondina. - A família apoiou a carreira? - Sim, sem a família encorajando não dá. Meu pai foi contra no início, achava que eu tinha que estudar, que não era meio para meninas. Levei três anos para convencê- lo, mas, aos 17, quando fui para o SBT, ele entendeu a escolha. Tinha comprado o primeiro carro, a independência o acalmou. - Foi difícil deixar a faculdade de psicologia? - Sim. Tirava boas notas, mas perdia por faltas. Fiz ali uma grande amiga, Fabiana Bordin. Sou madrinha do Enrico, o bebê dela. - Alguma lembrança ruim? - No SBT. Estava lá há três meses, a convite de Silvio, e perdi meu programa, Festolândia, por contenção de custos. Plantei-me na porta do Silvio, pedi para não sair do ar. Ele me disse que eu não podia apresentar desenho num banquinho. Eu disse: Dá! E assim foi a Sessão Desenho com Eliana: eu, num banco, anunciando desenhos. Aí os mesmos que sorriam para a 'escolhida do patrão', me deram as costas. Ironicamente, foi quando surgiu a canção Dedinhos. Só tinha as mãos para me expressar. - Foi a consagração? - Uma virada. Por causa de Dedinhos gravei o primeiro CD, logo Disco de Platina. Nilton Travesso quis me conhecer e disse: 'Vou falar para o Silvio te dar um programa'. Aí veio o Bom Dia & Cia., que virou Eliana & Cia.. - Como é a relação com Silvio? - Amável. No SBT ele mandava recados, sugeria roupas mais brilhantes. Quando recebi o convite da Record, ele disse algo que me marcou: 'Se você fosse minha filha, eu diria: vai. Seja uma boa filha lá como foi aqui'. - Como avalia a sua evolução na Record? - Meu programa inclui a criança e a família, um esforço de oito meses da equipe, criando o formato. Ouvi críticas duras. Diziam que minha carreira acabara. Sabia dos planos da Record, mas doeu. Ali foi essencial o carinho de Silvio, Hebe Camargo, Tom Cavalcante. (Eliana se emociona e chora). A gratidão que tenho por eles me mobiliza; a resposta para a crítica está no Ibope: 10 pontos, com picos de 14. - Faz terapia? - Sempre fiz, me ajudou na transição profissional e interna. De nada adianta mudar o programa se nada mudou em você. - Como você se cuida? - Hoje aceito meus 1,62m, a cintura fina, o bumbum de brasileira. E ligo mesmo para a saúde. Faço yoga, pilates, puxo um ferrinho. Meus pecados são doces, chocolates e vinho. Meu sogro é enólogo, Edu entende. Fiz um curso e amo. Na Itália, é um perigo. (risos) - O que falta para coroar 15 anos de sucesso? - Filhos! Se adio é por pensar se eu e Edu estamos preparados. Por ele, talvez já tivéssemos um bebê. Teremos. Mas quero continuar uma aprendiz, ter 80 anos e estar ávida de informação. Minha frase é: nada vence o trabalho. FOTOS:FERNANDO LEMOSAgradecimentos:Vera Arruda / Criação; Produção de moda: Adriana Arruda.