O DOCE REFÚGIO DE MÁRCIA GOLDSCHMIDT

Ela é brasileira, nascida em São Paulo, e não renega o seu país. Mas foi em Miami que a apresentadora Márcia Goldschmidt (45) encontrou a paz. "Aqui é meu ninho, meu oásis. Estava estressada e me toquei de que a vida é muito curta para desperdiçá-la", diz ela, há dois anos vivendo em trânsito. Márcia passa 15 dias na Flórida, em um apartamento diante do mar no distrito de Sunny Isle, e o restante do mês em São Paulo, onde grava o programa Márcia, da Band, no ar de segunda a sexta-feira, às 16h30. Seu contrato com a emissora vigora até 2010. "Brinco sempre que Miami é o melhor lugar do Brasil. Divertida, com clima perfeito e segurança, a cidade não tem aquele perfil americano, tipicamente rígido, formal e insípido. Queria ter uma vida mais light, esse lifestyle de acordar e andar na praia. Moro na areia, de um lado vejo a cidade e, do outro, o mar." Liberdade, tranqüilidade, contato com a natureza são apenas alguns aspectos que sua mudança proporcionou, já que Márcia não tem reclamação tampouco de sua vida social. "Estou bastante integrada aqui, tenho amigos franceses, italianos. Americanos, menos", diz ela, e ri. "Gosto de me relacionar com estrangeiros. O homem brasileiro é infantil, não valoriza a relação. Quando acontece um encontro, é como se fosse um acidente que ele não pôde evitar. Tanto que as pessoas brincam: 'aí hein, se amarrou?', como se fosse fraqueza, uma coisa pejorativa. O estrangeiro é a favor da mulher, procura ter uma relação produtiva, não resiste a se envolver, a ter compromisso, a assumir a relação afetiva." No momento, Márcia está 'flertando' com um francês que vive em Miami. A preferência por estrangeiros não é recente. Seu filho, James (13), fruto do primeiro casamento, com um suíço, vive em São Paulo com a avó. E ano que vem também se muda para Miami.