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Melhorar a qualidade de sua vida amorosa traz alegria e bem-estar

Leniza Castello Branco Publicado em 23/03/2006, às 12h01

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Viver juntos, em uma longa união em que há prazer na convivência, carinho e respeito pelo outro, faz bem ao corpo e à mente dos parceiros. De acordo com uma revista de psicologia americana, a Health PsychologyJournal, essas pessoas "têm uma expectativa de vida maior em comparação com as que vivem sozinhas." Investir em uma união feliz, portanto, deve aumentar a qualidade de vida. Com esse objetivo, proponho alguns passos. O primeiro item refere-se à maneira com que o casal enfrenta os problemas que surgem em qualquer relacionamento. Um exemplo corriqueiro é a escolha do programa. Diz ele: "O que vamos fazer hoje?" Resposta: "Eu gostaria de ir ao cinema." Ele: "Prefiro sair para jantar." Ela: " Então eu gostaria de jantar em tal restaurante." Vemos que os dois expressaram seus desejos, houve uma espécie de negociação e chegaram a um acordo. Tal modo de lidar com a questão sinaliza boa vida em comum, pois é agradável a ambos. Segundo item: expressar emoções. Viver juntos e estar à vontade, cada um dizendo o que sente, sem tensões, é essencial para a boa qualidade de vida. Fora de casa, no trabalho ou socialmente, reprimimos sentimentos com freqüência - do contrário a sobrevivência profissional e social ficará ameaçada. Contar com uma pessoa de confiança e solidária, a quem podemos dizer o que nos pesa no coração, ajuda a desafogar e a nos livrar do estresse. Alguns casais, contudo, não se abrem. Os dois trocam informações sobre os acontecimentos do dia mas não falam de tristezas, alegrias, medo ou raiva. Isso não é bom e esteriliza o relacionamento. Provavelmente já houve, no passado, uma frustração que reprimiu a troca de confidências e começou a esvaziar a relação. Por exemplo, o homem ou a mulher falou da tristeza que sentiu com alguma coisa, e o parceiro respondeu: "Bobagem." Ou: "Mas é claro, você não agiu como eu sugeri." Terceiro item: projetos para o futuro. Planejar juntos é um indicativo de união construtiva. Significa que queremos ficar juntos, dá segurança. Podem ser projetos a curto prazo, como uma viajem ou um carro novo; ou mais longos: mudar de cidade, comprar uma nova casa, ter um filho. Conversar a respeito é um treino para aceitar pensamentos diferentes, havendo possibilidade de acordo. Sempre um dos dois cede - e num casamento harmonioso temos, sobretudo, a vontade de agradar o parceiro. Vida sexual. Para a boa qualidade de vida do casal, desejo e vida sexual prazerosa são decisivos. Não importa a idade. Segundo a Organização Mundial de Saúde, "sexo é um dos quatro pilares da qualidade de vida." Os outros são lazer, prazer no trabalho e harmonia familiar. A boa vida sexual alegra, é prazerosa, promove intimidade. Sentir que o parceiro nos deseja melhora a autoestima, combate o estresse e protege o sistema imunológico. Depois do amor dormimos bem, o que equilibra o metabolismo. Independência. Marido e esposa precisam de vida própria, amigos pessoais e atividades fora do casamento. Além de casal somos indivíduo. Não podemos esperar que outra pessoa supra todas as nossas necessidades. Atividades e amigos fora de casa renovam e propiciam maior troca de experiências. Brigas. Sempre as haverá. Porém, se dizemos o que nos afeta e como o sentimos, aumentaremos a compreensão um do outro, a sensibilidade recíproca. De maneira alguma se aconselha a usar o que nos perturba para atacar o parceiro. Essas sugestões não são fáceis de seguir.É comum sermos dominados pela força da emoção, da qual nos arrependemos ao recuperar o bom senso. Mas é importante tê-las em mente e, com a ajuda da razão e do afeto, estender as mãos e compartilhar sentimentos. A qualidade de vida de cada um e da união se fortalecerá.