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BRENDHA HADDAD NA INTIMIDADE

A nova rotina após deixar o acre para brilhar em Caminho das Índias

Redação Publicado em 20/04/2009, às 17h30 - Atualizado em 05/11/2009, às 20h20

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A acreana Brendha Haddad (23) não chama a atenção só pela beleza brejeira. Sucesso como a Rani de Caminho das Índias, a atriz cativa também pela fala mansa e o jeito meigo. Em seu apartamento no Recreio, Rio, ela abre o sorriso ao relatar suas conquistas. Aos 3 anos, já desfilava em Rio Branco. Aos 12, ganhou o concurso Miss Brasil Infantil, no Paraná. Mas o sonho de ser atriz demorou um pouco para ser realizado, principalmente devido à resistência do pai, o médico Eduardo Haddad (56). "Ele não era contra a profissão. Era aquela coisa de proteção mesmo. Não queria que eu, com 15 ou 16 anos, viesse morar sozinha no Rio. E eu era realmente uma criança. Mas não esqueço, ele dizia que, se fosse para acontecer, iriam me buscar no Acre. E pensava: 'ah, tá!'", lembrou ela, que hoje se diverte ao constatar que a "profecia" paterna foi certeira. Em 2006, após ingressar na Faculdade de Direito, a Globo iniciou testes no Acre para a minissérie Amazônia. E Brendha ganhou o seu primeiro papel, Ritinha. O êxito na estreia fez com que se mudasse para o Rio, onde grava a novela, e trancasse a faculdade no último ano. Feliz, só reclama das saudades dos parentes. Mas sua mãe, Marli (52), costuma visitá-la. "Sempre que posso, seguro ela aqui comigo", contou. Solteira após fim do namoro de cinco anos com o empresário Patrick Delilo (32), Brendha diz estar com o coração tranquilo. - Superou o fim do namoro? - Ainda estou me recuperando. Estava noiva do Patrick. Mas ele mora no Acre. Terminamos pela distância. É complicado. Tentamos por um tempo, mas não deu. - Está aberta para novo amor? - Estou num momento de trabalho. Se aparecer, tudo bem. Só não gosto dessa coisa de ficar porque me entrego na relação. Gosto de namorar sério. - Como é o homem ideal? - Tem que me completar. Sou calma. Então, ele não precisa ser muito tranquilo. Também não sou exigente em relação à beleza. Tem que ter bom humor, ser educado. - E quem nunca teria chance? - No coração a gente não manda. Talvez um cara muito galinhão não desse certo. E não sou ciumenta. Tenho até um diferencial, não gosto de discutir a relação (risos). - Rani acha que o amor pode nascer com o tempo. Você concorda com a sua personagem? - Ela é a indiana tradicional. Acho que comigo não rolaria. Mas depois de conhecer a cultura deles, passei a respeitar essa situação. - É vaidosa como as indianas? - Passei a ser mais agora. Sempre que saio, passo gloss, ajeito o cabelo. Me preocupo até pelo medo das pessoas na rua olharem e se decepcionarem comigo (risos). - Algo incomoda no corpo? - Sou pequenininha (1m65). Se pudesse, engordaria um pouco. Procurei uma nutricionista e ela fez uma dieta. Não para emagrecer, mas pensando na saúde. Sou chocólatra. Os excessos aparecem no rosto, uns cravinhos, espinhas. Minha moderação é mais por causa disso, não com o corpo. - Você vive só no Rio. Como encara a saudade da família? - Só de falar nisso me dá vontade de chorar... Sempre fui protegida, a princesinha da casa. E, de repente, larguei tudo para realizar o meu sonho. Mas é a força deles que me segura no Rio. - Mas eles devem se orgulhar do seu sucesso... - Quero aproveitar cada oportunidade. Quem me conhece sabe da minha luta. Acho até que tive um pouco de sorte também de conhecer a Glória (Perez) e o Marcos (Schechtman), responsáveis por Amazônia. Mas procuro ficar com os pés no chão, sem deslumbramento. Me perguntam se a responsabilidade é maior numa novela das 8. Não deixa de ser. Mas desde quando fazia comerciais no Acre, levava o trabalho com a mesma seriedade de hoje. - E o assédio do público? - Estou me acostumando com isso. Algumas pessoas já me reconhecem. Mas sou tímida, quando ficam me olhando, penso se é a roupa que está estranha. E até perguntam se o cabelo é de verdade, querem pegar. - Qual seu próximo desejo? - Toda a vez que realizo um sonho, surgem outros três mil na fila. Já estou no Rio e em uma novela das 8. Agora quero fazer teatro, cinema. E vou buscar isso.