CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil

A superação de Jackeline Petkovic

Na casa da mãe, descanso após sofrer grave acidente com o filho, Enzo

Redação Publicado em 14/09/2009, às 13h08 - Atualizado em 18/12/2009, às 11h00

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
A superação de Jackeline Petkovic - CAIO GUIMARÃES
A superação de Jackeline Petkovic - CAIO GUIMARÃES
Força de vontade sempre foi um conceito importante para Jackeline Petkovic (28). Famosa pela carreira de apresentadora de programas de TV infanto-juvenis, a hoje apresentadora da TV Alphaville e da Rádio Iguatemi AM se lembra pouco do grave acidente que sofreu dia 25 de agosto, quando levava o único filho, Enzo (1 ano e 11 meses), fruto do feliz casamento de três anos com o empresário Humberto Visconti (32), à escola. "Lembro apenas de arrumar o Enzo e sair. Daí, apaguei", conta a loira, que foi atingida por uma carreta e bateu em outros dois carros no Rodoanel Mário Covas, em São Paulo. O pequeno saiu ileso mas Jacky teve de ser resgatada pelos bombeiros e foi levada para o Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP, inconsciente. Foram três dias na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), dois na Unidade de Tratamento Semi-Intensivo, e momentos muito difíceis para a família. Filha única do engenheiro Guilherme Petkovic (56) e da dentista Frans Martins (52), ela se recupera na casa da mãe, no condomínio de Alphaville, na Grande SP, do edema cerebral diagnosticado após a batida. Grata pela nova chance dada pela vida, a apresentadora recebeu CARAS e, com Enzo, falou com exclusividade sobre o acidente, a família, e as reflexões que o repouso forçado tem lhe proporcionado. - O que sentiu nos primeiros momentos de consciência após o acidente? - Só pensei no meu bebê. Acho que nunca me perdoaria se algo tivesse acontecido com ele. Graças a Deus ele está lindo e saudável ao meu lado. Enzo é minha razão de viver. - Como está sendo a recuperação? - Não é de uma hora para a outra. Os médicos dizem que estou indo bem, e que tenho muita sorte, pois o acidente foi realmente grave. Tenho vários exames e meses de observação pela frente. Sinto dores de cabeça, estou medicada e não posso fazer esforço, como pegar meu filho no colo. Mas o pior passou. Estou aqui. - E como está Enzo? - Quem convive diariamente com ele nota que está um pouco agitado. Ele se assustou, a rotina mudou, vê que a mamãe está doente. Quero ficar boa logo para podermos brincar. Sou moleca ao lado dele. Jogo futebol, corro, pego no colo, dou cambalhota. Me dói não poder fazer isto. Sei que ele sente falta também. - Algo mudou depois do acidente? - Sei que ainda é cedo, mas é incrível como uma experiência destas tem o poder de nos abrir os olhos, especialmente quando envolve uma criança. Sou elétrica por natureza, então ficar parada é difícil. Isso tem me feito refletir. A primeira conclusão é que agora enxergo como o presente é importante. Tenho uma família, tenho de ser responsável e pensar no futuro, mas sem deixar de viver o momento. É assustador como não temos controle do que pode acontecer. - O que a deixa contente nestes dias? - Em primeiro lugar, minha família. Meu pai, minha mãe e meu marido são os melhores. Sempre me apoiaram e continuam assim. O carinho dos amigos e as muitas mensagens de apoio dos fãs também me deixam muito feliz. - Como seu marido reagiu ao acidente? - Ele se assustou muito, mas está agradecido por estarmos bem. Como por ora preciso de cuidados constantes e Beto tem sua rotina de trabalho em São Paulo, decidimos que seria melhor que ele cuidasse da nossa casa enquanto eu me recupero. Nos falamos todos os dias e ele está sempre aqui conosco, claro. - Planeja voltar logo ao trabalho? - Sem dúvida. Quando eu fiquei grávida do Enzo, decidi curtir o momento e que só voltaria ao trabalho depois que ele fosse para a escolinha. Foi a decisão certa. Em agosto, estreei o Espaço Interior, programa diário sobre design e arquitetura na TV Alphaville, e o Boa Tarde, Jacky, também diário, na rádio Iguatemi. O legal é que ambos vieram de forma natural. Quando estava pronta para voltar, as oportunidades surgiram como que por mágica. São coisas diferentes do que já tinha feito, pois fiz minha carreira de 16 anos junto ao público infantil. - Qual o balanço geral desta reflexão? - Eu aprendi que temos que tentar extrair o que há de bom mesmo quando estamos em uma situação difícil. Sempre há um lado bom. Agora isso ficou claro para mim. O meu bebê não se feriu, estou viva e vou ficar bem. Sei que tenho sorte e só tenho a agradecer por isso. Tenho o apoio e carinho da família, um filho lindo, um marido atencioso, amigos queridos, adoro meu trabalho...