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Triunfo de Orlando Morais na França comove Gloria Pires

Após vencer o Grammy francês, cantor curte dias de romance em Paris

CARAS Digital Publicado em 19/02/2015, às 16h20 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Gloria Pires e Orlando Morais - JOÃO LUIZ BULCÃO E MARC PIASECKI/GETTY IMAGES
Gloria Pires e Orlando Morais - JOÃO LUIZ BULCÃO E MARC PIASECKI/GETTY IMAGES

Em um dos cenários mais românticos do mundo, diante da Torre Eiffel, o cantor e compositor Orlando Morais (53) e a atriz Gloria Pires (51), juntos há 26 anos, comemoraram o Saint Valentin, Dia dos Namorados na França. E a celebração ganhou um sabor ainda mais especial. Na véspera, sexta-feira, dia 13, no Zénith de Paris, ele e seus parceiros no CD Rivière Noire, Pascal Danae e Jean Lamoot, conquistaram um importante triunfo na 30ª edição do Les Victoires de La Musique, o mais importante prêmio da música francesa. O trio venceu na categoria Melhor Álbum de Músicas do Mundo. “Esse prêmio é considerado o Grammy da música francesa, um dos mais importantes da Europa. A vitória, então, foi um abraço da França na gente. É o reconhecimento a um projeto lançado aqui no começo do ano passado e que foi superbem acolhido pela crítica. O jornal  Le Parisien, por exemplo, disse que é o projeto da década. Tudo isso coroa o trabalho que venho desenvolvendo há 6 anos, tempo em que tenho me dividido entre a França e o Brasil”, festejou Orlando. O cantor, que comanda o programa dominical Lá, no Canal Brasil, não se esqueceu da amada em seus agradecimentos no palco. “Foi muito gratificante tê-la aqui, é minha parceira de 26 anos. Temos uma história linda e nesse tempo todo um segurou a barra do outro nos momentos difíceis. Achei importante ressaltar que ela está comigo 100%. E mandei um ‘Gloria, je t’aime’.  Sei que foi emocionante para ela também ver a pessoa que ama receber um prêmio desse, como seria para mim vê-la ganhando um Oscar”, destacou  o artista. Ao lado dos parceiros Pascal e Jean, ele cantou Londres Paris, com a participação de Sylvie Hoarau, na noite  que teve como mestre de cerimônias a apresentadora Virginie Guilhaume (37). Gloria, que retorna às novelas em Babilônia, trama das 9 com estreia em 16 de março, assistiu à premiação na companhia das mulheres de Pascal e Jean. “Foi muito especial, não perderia isso por nada. Foi o reconhecimento da inventividade e do talento dele que todos já sabem ser inegáveis. Ele é muito criativo, tem muita facilidade para escrever melodias e letras”, celebrou a atriz. “Quando anunciaram a vitória do Rivière Noire, tive a sensação de estar suspensa no ar, foi um descontrole total. Eu estava filmando com meu celular, mas pulamos tanto que na filmagem que mandei para a família aparece teto, chão”, complementou a estrela, às gargalhadas

– Orlando não se esqueceu de você no palco. O que sentiu?
Gloria – Foi comovente. São 26 anos de muito companheirismo. Ele sempre esteve ao meu lado. Profissionalmente, inclusive, devo muito da minha carreira a ele. Com sua visão e coragem, me ensinou tanta coisa. Sou grata e feliz por tudo isso. Ele é merecedor desse prêmio e de tudo mais que ainda virá. Acompanhei esse processo, essa sua busca. Orlando agora está colhendo o que plantou.

– Para coroar tudo, ainda festejaram o Dia dos Namorados em uma cidade tão romântica...
Gloria –
Pois é, ainda tivemos a bênção de estar no Dia dos Namorados neste lugar mágico. Gostamos de dizer que nossa vida é um conto de fadas cheio de pedras, mas elas serviram para pavimentar esse caminho. (Gloria  se emociona e chora enquanto fala sobre o marido) Temos uma união baseada na verdade, na amizade, no amor, cuidado, companheirismo, parceria.
Orlando – Eu, Pascal e Jean demos entrevistas após a vitória e, no dia seguinte, fomos almoçar e fizemos um passeio. É sempre lindo estar em Paris. Eu e Gloria nos completamos de maneira bacana, real. Me casei com ela para fazê-la feliz e vice-versa. Esse é o segredo da nossa relação. Nos abraçamos, sem hipocrisia, aceitamos um ao outro como somos. Admiro a sua sabedoria de estar sempre de braços abertos para tudo.

– Orlando, quais são os seus próximos passos?
– Além da França, o CD é vendido na Itália, Alemanha e Inglaterra. No Brasil, penso em lançá-lo em junho. Foi um percurso trabalhado, trabalhoso, que eu levei a sério. O Rivière Noire, gravado em Mali, foi o primeiro de três discos que nos propusemos a fazer. Vamos gravar o segundo na China e o terceiro ainda não sabemos. O reconhecimento me faz sentir renovado para uma nova história na Ásia, na Europa e mesmo nos Estados Unidos.