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Gabriel Valim escolheu dançarinos em semáforo para novo clipe

Após o sucesso da música Piradinha, o cantor lança o clipe 'Levanta a Cabeça Princesa'

Kellen Rodrigues Publicado em 26/08/2014, às 11h42 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Gabriel Valim - Divulgação
Gabriel Valim - Divulgação

A história de Gabriel Valim com a música 'Levanta a Cabeça Princesa' foi marcada por coincidências - ou por um 'empurrãozinho de Deus', como o cantor prefere definir. A letra surgiu a partir de uma frase que ele leu no Instagram. A melodia surgiu no restaurante de um aeroporto com a aprovação dos funcionários do local. Os dançarinos para o clipe foram escolhidos após Gabriel ver uma performance enquanto estava parado em um semáforo.

E assim, ele foi moldando seu novo hit após o sucesso da música 'Piradinha', que o lançou nacionalmente como tema de Valdirene (Tatá Werneck) em Amor à Vida. "Fiz a música pensando em passar uma mensagem de motivação", conta Gabriel. 

Em bate-papo com CARAS Digital ele fala sobre sua nova fase, conta sobre o encontro com os dançarinos e defende a mistura de ritmos no sertanejo. "Não lembro de ter visto um outro videoclipe de um cantor sertanejo com dançarinos de street dance e grafite. Meu trabalho foge da mesmice", afirma.

Veja a entrevista!

- Como surgiu a música 'Levanta a Cabeça Princesa'?

Estava fazendo shows no Pará, em plena Transamazônica, incomunicável, meu celular estava fora de área, sem internet, enfim... Na volta, quando estava chegando no aeroporto de Santarém, a internet 3G voltou e eu fui ver as mensagens que tinha recebido, checar meu e-mail, e entrei no meu insta. Aí a primeira frase que eu li foi "Levanta a Cabeça Princesa, senão a coroa caí". Curti a frase, e na hora já criei a melodia do refrão, e durante o vôo até o Rio de Janeiro eu compus o restante da música. Eu e minha banda tínhamos uma escala de quatro horas no aeroporto do Galeão. Nesse tempo eu e meu tecladista e também produtor musical, Hudson Hostins, sentamos em uma mesa no restaurante do aeroporto, e criamos juntos o arranjo da música, que já foi pré- produzida ali mesmo. O legal foi que os funcionários do restaurante começaram a ouvir a música, e do nada a tia que estava fazendo a limpeza começou a cantarolar o refrão e dançar. No fim todos os funcionários do restaurante já estavam cantando e dançando e dizendo que a música seria sucesso.

- Foi inspirada em alguém em especial?

Fiz a música pensando em passar uma mensagem de motivação para menina que brigou com namorado ou que acabou de sair de um relacionamento. A letra enaltece todas as princesas.

- Você conheceu os dançarinos do clipe em um semáforo. Como foi isso?

Quando vou gravar um videoclipe, acompanho tudo, dou idéias de como eu quero, ajudo a criar o roteiro, posicionamento de câmeras. Enfim, tudo que eu faço é com muita dedicação e carinho, dou o melhor de mim porque sei que vai ficar pra sempre e também é uma forma de retribuir todo carinho que recebo dos meus fãs. Tenho muito amor pelo meu trabalho, e cada detalhe pra mim é extremamente importante. Eu e meu diretor, o Márcio Torrez, estávamos voltando do Uruguai, tínhamos ido ver os lugares das locações para o clipe e na volta entramos na cidade de Pelotas para jantar. E aí do nada, em um semáforo um menino bateu no vidro do carro pedindo uma ajuda, e falou que era de um grupo de dança. Quando ele falou isso, eu que estava no banco do carona, pedi para abaixar o vidro, e aí ele gritou pros amigos e companheiros de grupo dele que estavam do outro lado da rua que era o Gabriel Valim. Todos eles vieram, estacionamos o carro, começamos a conversar, aí me falaram que formavam um um grupo de dança chamado "Trem do Sul", na mesma hora no meu iphone eu pesquisei e encontrei um video deles dançando, gostei muito e os convidei.

- Mas você já estava procurando dançarinos para o clipe ou foi coincidência?

Deus sempre está presente na minha vida, e a cada dia que passa ele me da mais provas disso. No momento em que o menino apareceu, eu estava justamente pensando como iria fazer para conseguir dançarinos profissionais que dançassem street dance e hip hop. Eu não acredito em coincidência, acredito que foi Deus que fez eu entrar na cidade e parar justamente naquele semáforo. Não tem outra explicação pra isso.

- Por que decidiu fazer um clipe mais dançante?

Trouxe um novo conceito para a música sertaneja, misturei base eletrônica e elementos da música eletrônica com o som da sanfona, violão, a minha voz e as minhas composições sertanejas. Já existia remixes de músicas sertanejas, mas como gravação
original, "Piradinha" foi a primeira música nesse novo estilo a estourar no nosso país, e ficar por semanas em primeiro lugar nas rádios. E eu curto fazer diferente, e a resposta do meu público me faz inovar cada vez mais. Não lembro de ter visto um outro video clipe de um cantor sertanejo com dançarinos de street dance, grafite, enfim, meu trabalho foge da mesmice e da zona de conforto.

- E se considera um bom dançarino?

Como dançarino eu me considero um bom cantor (risos), mas eu estou aprendendo um passinho aqui, outro ali. Até já combinei com o Sylvio Lemgruber, é coreógrafo da "Dança dos Famosos" pra pegar umas aulas. Vai que eu vire um pé de valsa, pra Deus nada é impossível né.

- O que mudou em termos profissionais desde o sucesso 'Piradinha' pra cá?

Mudou bastante coisa na minha carreira e na minha vida. Hoje meu trabalho é conhecido em todo país, e também em alguns lugares da América do Sul e Europa. Faço muitos shows e sou recebido com muito carinho pela meu público, que vai de crianças a velhinhos. Isso não tem preço, é um sonho realizado.

Veja o clipe!