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Dj Alok: triunfos na música e no amor

Com sua Romana Novais, ele abre lar e narra a ascensão ao olimpo do eletrônico

Tamara Gaspar Publicado em 26/07/2016, às 09h39

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Carinhoso, Alok até já fez música para a eleita: Me and You - MARTIN GURFEIN
Carinhoso, Alok até já fez música para a eleita: Me and You - MARTIN GURFEIN

Ele leva sua música aos quatro cantos do mundo e, por onde passa, deixa seu talento e batidas ecoando no coração das pessoas. É considerado o melhor DJ do Brasil, segundo a revista inglesa House Mag, referência no mercado, está na lista dos 50 melhores do mundo e perdeu a conta dos países em que já se apresentou. O protagonista de tais feitos é Alok Petrillo (24), mais que DJ, um verdadeiro astro da música eletrônica. “Comecei a tocar em festas aos 12 anos. Aos 20, repensei a carreira. Percebi que viver de música era algo instável e fui cursar Relações Internacionais, mas não deu para fugir de algo que estava no meu sangue. Saí da faculdade e retomei meu caminho”, disse o brasiliense, em sua luxuosa penthouse paulistana, com a namorada, a estudante de Medicina Romana Novais (25).

Assédio, fama e o status de celebridade vieram de carona com o reconhecimento de seu trabalho, mas não o assustaram. “Vejo o sucesso como uma missão. Quero deixar um legado para a música e para as pessoas, mas nunca me deslumbrei, pois sei que a popularidade é uma grande armadilha. Sou pé no chão”, assegurou ele, que, longe da agitação da vida noturna e das festas — seus locais de trabalho —, se define como um rapaz calmo e tranquilo. “Não tenho vícios, não bebo, não fumo e sou fiel”, garantiu ele, com respaldo da eleita. “Ele é tranquilo e me passa confiança. Apesar das viagens, da distância e do assédio, durmo sossegada”, confirmou ela, que mora no Rio.

Estar em casa é uma exceção para Alok. Com cerca de 20 shows por mês e viagens pelos cinco continentes, ele não para. “A correria é diária e, apesar de viver em festas, não dá para relaxar e desfrutar. Minha família até reclama um pouco da minha ausência”, explicou ele. Já nas turnês internacionais, algumas escapadas são permitidas. “Quando tenho alguns dias de folga, viajo para lugares próximos, de preferência com Romana”, explicou o DJ, surpreendido a cada desembarque internacional. “Os fãs esperam em aeroporto e fazem uma grande festa. Nas Filipinas e na China, por exemplo, fiquei chocado com a quantidade de pessoas que queriam tirar fotos.”

– Como entrou no universo da música eletrônica?

Alok – Meus pais são DJs e, desde pequeno, eu os acompanhava. Se tocar aos 12 anos soava estranho para as pessoas, para mim era natural, pois aquilo já fazia parte da minha rotina.

– Imaginava tanto sucesso?

Alok – Nunca! No Brasil, minhas referências chegaram até certo ponto, mas acabei passando desse limite. O sucesso é uma novidade não só para mim, mas para o meio no País. No exterior, por exemplo, ser DJ é ser um superstar, diferente daqui. A gente trabalha, não dorme direito, não tem vida social e, ainda assim, algumas pessoas podem falar que foi sorte. Acredito que as coisas conspirem, sim, a meu favor, mas tenho bagagem para ter chegado até aqui.

– Você deu um novo significado para a palavra DJ.

Alok – Não trouxe nada novo e não revolucionei, mas mostrei às pessoas o que é ser DJ. No início, não decifravam meu gênero, então, passei a chamar de Brazilian Bass. Não sou o criador do estilo, mas levantei a bandeira dele. O Brasil tem uma cultura rica, mas mal aproveitada.

– Como vocês driblam a distância e a falta de tempo?

Alok – Temos lifestyle de solteiro no sentido de não nos vermos todo dia, somos independentes. Nos vemos poucas vezes ao mês, mas quando estamos juntos é intenso. É uma relação com mais qualidade do que quantidade.

– Pensam em casar?

Alok – Casamento me assusta! Temos uma sinergia tão grande que já não faço mais planos na minha vida sem incluir Romana. É um rótulo para o qual ainda não estou preparado, pois estou focado no trabalho. Vou me casar um dia, mas, antes disso, quero ter filhos e construir a minha família.

Romana – Você não tinha essa vontade antes! (risos)

Alok – Não tinha achado a pessoa certa! Meu meio dá todas as chances para ser infiel, respeito minha mulher. Se estou com ela, é porque gosto. Não trato sexo e amor como necessidade, mas como algo mais espiritual e intenso. Só assim minha alma fica em paz.

– É o homem perfeito...

Romana – Confio tanto nele que sonho em fazer uma cópia do Alok e distribuir para as amigas.

Alok – Ela é ótima. É desapegada desse mundo da fama e dá valor às coisas simples da vida.