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Alexandre Nero lança primeiro DVD e fala de amor: ‘Não sou do tipo que leva flores’

Com nove discos lançados e 14 clipes, Alexandre Nero lança seu primeiro DVD musical neste fim de semana. Em entrevista à CARAS Online, ele fala sobre a carreira como cantor, seu lado romântico e a repercussão do programa Amor & Sexo, da Globo

Renan Botelho Publicado em 12/11/2013, às 14h28 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Alexandre Nero - Divulgação
Alexandre Nero - Divulgação

Prestes a entrar no elenco de Além do Horizonte e com cinco novelas no currículo, Alexandre Nero quer também ser conhecido pelo grande público com o trabalho musical que começou muito antes dele estrear na televisão. Ele tem nove discos lançados, 14 clipes e irá lançar o primeiro DVD com show no auditório do Ibirapuera, em São Paulo, neste domingo, 17.

“O DVD é uma consequência de todos os projetos musicais que já fiz até hoje, os álbuns solo, as trilhas sonoras, os projetos com bandas. Faltava ir além e foi isso que fiz agora”, diz o artista multifacetado em entrevista à CARAS Online. “Nunca larguei a música, acho que estar na TV acaba dando essa impressão para as pessoas, que eu só estou aí, mas a música nunca parou para mim”, comenta.

Como tema do primeiro DVD, Alexandre escolheu um assunto recorrente na carreira como músico: o amor. A escolha fica clara no título do trabalho, Revendo amor, com pouco uso, quase na caixa, que chega às lojas no dia 18 de novembro. A gravação foi feita em uma casa do século XIX, em Curitiba, em vários cômodos da labiríntica arquitetura interna do lugar, misturando dramaturgia e música.

- Você já declarou ser um homem romântico. Como isso influencia no seu trabalho como cantor e influenciou na criação deste DVD?
Não sou aquele tipo que leva flores, essa caricatura de romântico não tem nada a ver comigo. Mas me interessa sim falar de outro tipo de amor, o amor no dia-a-dia, o amor pelas pessoas. Gosto de observar o que me cerca e tudo acaba influenciando o trabalho: as coisas boas, as banais, as ruins. 

- O DVD mistura música com dramaturgia, assim como sua carreira. Você conseguiria se separar de uma dessas vertentes?
Não, eu nunca separei essas coisas. O brasileiro tem um pouco essa mania de separar, classificar as coisas: homem, mulher, branco, preto, hetero, gay...Pra mim, elas andam juntas: quando eu estou atuando, também posso estar cantando, quando a gente fala, também está cantando, enfim, não vejo diferença. Todas as coisas caminham juntas e vai ser sempre assim.

- Quem acompanha você pelo Twitter percebe que você não tem medo de expor suas opiniões, como outros artistas costumam evitar em assuntos mais polêmicos. Qual sua opinião sobre os artistas que tentam se esconder de polêmicas?
Na verdade, ninguém é completamente sincero, o tempo todo. Eu não falo sobre tudo, nem tudo o que eu quero ali, mas o que eu acho que devo e que posso falar. Mas cada um deve fazer o que achar melhor, ter liberdade para falar ou não sobre o que quiser...

- Você faz parte do Amor & Sexo, que tem sido muito elogiado nesta última temporada. Como é participar de um programa tão ‘livre’ na televisão aberta?
Nada é tão livre assim na TV aberta... como não é em lugar nenhum (risos). O programa tenta romper alguns tabus, mas dentro da tradição da TV aberta. A Globo, e todos os canais da TV aberta, oferecem o que o público quer ver, vai até onde ele quer ir. Sobre a minha participação, eu acho um barato, me divirto muito. Acho que ele poderia ir mais fundo em algumas questões, mas é como eu disse: o brasileiro ainda é muito tradicional na maneira de pensar.

- Depois do lançamento do DVD, você pretende sair em turnê pelo Brasil?
Ainda não sei.... O show que acontece em SP é uma produção muito cara, com muita gente em cena. É possível que eu monte uma formação menor, mais simples, porque com uma grande estrutura como a do show de domingo, fica inviável sair em turnê. Quero muito rodar o Brasil lançando o DVD, talvez em um esquema menor, em pocket shows, coisas assim.

Serviço:
Show de Alexandre Nero  - lançamento do DVD Revendo amor, com pouco uso, quase na caixa.
Local: Auditório Ibirapuera
Data: 17 de Novembro
Horário: 19h  (Domingo)
Classificação indicativa: livre  / Duração : 90 minutos
Valor de ingresso:  R$ 20,00 / Meia 10,00
Capacidade: 800 lugares
Av. Pedro Alvares Cabral, s/n – Portão 2 do Parque do Ibirapuera - Fone: 11.3629-1075

Assista ao clipe Carinhoso, de Alexandre Nero: