CARAS Brasil
Busca
Facebook CARAS BrasilTwitter CARAS BrasilInstagram CARAS BrasilYoutube CARAS BrasilTiktok CARAS BrasilSpotify CARAS Brasil

Adele pode ser excluída do YouTube

Canal de vídeos está em briga com as gravadoras independentes por novo contrato e, caso elas não aceitem os termos da empresa, clipes de vários artistas como Arctic Monkeys serão deletados

CARAS Digital Publicado em 18/06/2014, às 15h25 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

WhatsAppFacebookTwitterFlipboardGmail
Adele - Getty Images
Adele - Getty Images

O clipe de Someone Like You, grande hit de Adele, está quase com 370 milhões de visualizações no YouTube. Mas o vídeo, assim com os outros da britânica, pode simplesmente ser deletado se a gravadora XL Recordings, que cuida da carreira da cantora, não chegar a um acordo com o canal até setembro. E não será só ela a prejudicada, outros artistas também devem ser excluídos do portal. O motivo? O novo contrato e projeto do YouTube. 

A empresa irá investir no streaming de músicas online - algo que o Spotify e o Deezer já fazem no mercado, porém, sem os vídeos. Sendo assim, o YouTube precisou refazer os contratos com as gravadoras e acabou priorizando as gigantes Universal, Sony e Warner, que representam quase 95% do mercado. Acontece que pelo novo contrato, as gravadoras menores, como a XL Recordings ou a Domino Records, que cuida do Arctic Monkeys, vão sair em desvantagem. 

Pelo contrato, a Sony, por exemplo, iria receber mais pela exibição dos seus vídeos do que a XL. Na prática, um view do clipe de Miley Cyrus valeria mais do que um view do clipe de Adele. Rich Bengloff, presidente de American Association of Independent Music, escreveu uma carta pedindo para que o governo americano interfirisse na negociação, pois ele alega que o YouTube está forçando as gravadoras independentes a assinarem um acordo inferior ao que elas merecem e que os valores distribuídos deveriam ser compatíveis com a popularidade de cada vídeo e não o tamanho da gravadora que detém seus direitos. 

Acontece que não aceitar as condições do YouTube seria muito arriscado. "É se colocar pronto para falência", avaliou Alison Whenham, que comanda a Worldwide Independent Network, em conversa com a BBC. 

Aproveitem enquanto há tempo: