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Amaury Jr. apresenta, orgulhoso, os seus netos

No lar paulistano, ele se orgulha de ser avô e da história que construiu

CARAS Publicado em 30/10/2015, às 10h54 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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O colunista eletrônico se diverte com o fofo Antonio, no colo, Clarice, Maria e Tomás em seu apartamento. - ROGÉRIO PALLATTA
O colunista eletrônico se diverte com o fofo Antonio, no colo, Clarice, Maria e Tomás em seu apartamento. - ROGÉRIO PALLATTA

Longe dos badalados eventos que costuma mostrar no famoso programa que leva seu nome na telinha, exibido atualmente pela RedeTV!, Amaury Jr. (63) é um chefe de família exemplar. Casado com Celina Ferreira (60), com quem tem dois herdeiros, que lhe presentearam com quatro netos, ele se diz realizado e cheio de orgulho dos pequenos. “Quando as pessoas me diziam que neto é outra coisa, comparando com filho, eu não ‘alcançava’. Só agora entendo como é que você fica feliz de ver perpetuada a continuidade de sua própria família”, reflete ele, na sala de seu apartamento de 500m na zona sul de São Paulo, cercado de bichinhos de pelúcia e de Maria (3) e Antonio (6 meses), da união de sua filha Duda Ferreira (37) com Rubens Comini (45), e Clarice (6) e Tomás (3), fruto da relação do herdeiro Amaury Ferreira (41) com Fernanda (39).

Brincalhão e coruja, ele curte fazer farra com as crianças, mas também transmitir-lhes valores. “Gosto de ler para todos. Isso foi uma coisa que o meu pai, que era filólogo, me passou. Eu achava que era bobagem. Mal sabia que aquilo era o maior patrimônio que ele poderia me deixar”, admite o apresentador, que não vê diferença nas preocupações de pai ou de avô.

O futuro do quarteto, por exemplo, é motivo de inquietação para Amaury. É quando ele fala mais sério: “Ando preocupado com o Brasil. Quando vejo um mercado de trabalho difícil fico pensando o que será deles”, comenta. “Por isso quero ver se eles vão estudar fora”, explica, para logo dizer que é patriota: “A gente ama o País. Quem não ama são os nossos políticos”.

Mesmo com uma rotina agitada, o comandante do Programa Amaury Jr. sempre conciliou a vida doméstica e a profissional. “Chamei a minha mulher para trabalhar comigo e levava os filhos nas viagens. Era o jeito de não cercear a minha convivência com eles”, justifica. Companheira do apresentador há 40 anos, Celina é provedora de conteúdo para a atração e sua parceria inseparável. “Ela é muito especial. Não fosse por ela ainda estava lá em São José do Rio Preto, no interior de SP. Ela me deu apoio para que eu realizasse meus sonhos”, elogia.

No ar há 35 anos e com mais de 50000 entrevistas feitas, Amaury é incansável. “Sou eternamente insatisfeito. Acho que o programa ainda não mostrou a sua potencialidade”, fala, para, em seguida, constatar que o colunismo eletrônico, do qual foi pioneiro, mudou. “Sou dos anos 1980. Naquela época, as pessoas queriam ostentar, com orgulho. Hoje é o inverso. Antes, quem não tinha dinheiro falava que tinha. Hoje, quem tem diz que não tem.”

Presente em incontáveis eventos desde que começou a trabalhar com colunismo social, o apresentador, que é paulista de Catanduva, terá sua trajetória retratada em livro. A biografia A Vida É uma Festa sai dia 13 de novembro. “Festa é o meu campo de trabalho. Eu trabalho onde os outros se divertem. Tenho 20 smokings encostados. Fui a 1 milhão de festas. Não que eu tenha enjoado. Quando procuro um remanso, não é em uma festa. Adoro festa. E é uma coisa que, se parar de acontecer, acabou o mundo porque tudo está ligado à comemoração’’, decreta ele, que admite ser vaidoso, mas sem exageros. Terno e gravata, só quando a ocasião pedir. “Gosto de estar de bem comigo mesmo no espelho. Eu perdi toda aquela vaidade excessiva, de extremo capricho, penteado, de estar maquiado e bem vestido. Acho que com o tempo fui deixando de lado a obsessão de estar sempre perfeito. Entendi que a informalidade também faz parte do jogo. Como faço um programa extremamente informal, achei que minha aparência podia acompanhar isso”, avalia ele, que confessa já ter contado 1500 gravatas no closet. “Abandonei um pouco a gravata. Prefiro me sentir bem, o conforto faz parte da vida de todo mundo.’’

Engana-se quem acha que viver em festas é sinônimo de futilidade. “Sempre fui apaixonado por cinema. Meu pai tinha um projetor 16mm e alugava filmes para passar em casa. Eu assistia a tudo. Havia seis cinemas na minha cidade. Sempre fui muito apaixonado pela sétima arte. Eu me formei em Direito e cheguei a advogar, mas nunca larguei o Jornalismo. O cinema me legou muito conteúdo para o tipo de jornalismo que eu faço, na verdade, é vital. Eu vejo tudo”, garante.