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Michael Jackson implorava por remédios

Ex-assessor do dermatologista de Michael Jackson revela que o cantor chegou a realizar procedimentos para ter acesso a drogas similares à morfina. “Michael reclamava que não conseguia dormir porque sua mente não sossegava”, disse

Redação Publicado em 16/04/2013, às 12h13 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Michael Jackson - Getty Images
Michael Jackson - Getty Images

Michael Jackson (1958-2009) fez uma dramática ligação para um assistente do médico Arnold Klein apenas sete semanas antes de sua morte, em uma desesperada tentativa de ter acesso a remédios contra dores.

Uma gravação obtida pelo site RadarOnline mostra o astro do pop implorando para Jason Pfeiffer (39), que trabalhava para o dermatologista que cuidava do cantor, para que retornasse sua ligação: “É o Michael, não consigo encontrar Klein. Estou com um problema na área da virilha e não quero falar sobre isso por telefone. Está inflamado. Não quero falar sobre isso por telefone. Peça para ele me ligar, por favor.”

A publicação norte-americana ainda apurou que Pfeiffer se encontrou com advogados da AEG e está preparado para testemunhar a favor da empresa que estava organizando o show de retorno de Michael Jackson aos palcos. A família do astro está processando a produtora por acreditar que ela seja responsável pela morte dele.

“Não acho que ninguém na AEG poderia impedir esses desejos de Michael. Ninguém percebeu que ele estava usando drogas para tantos locais diferentes. E era inevitável que algo desse errado”, contou Pfeiffer. “Tenho profunda simpatia pelos filhos e a família dele, mas Michael era manipulador na hora de conseguir o que ele queria”, completou.

De acordo com o assessor do médico, esta mensagem de voz foi uma das várias que ele fez semanas antes de morrer. Em uma ocasião, inclusive, Jackson chegou a implorar a Pfeiffer por Propofol, o poderoso anestésico responsável por sua morte, e disse a ele: “Faço isso o tempo todo para dormir”.

Pfeiffer chegou a ser chamado para testemunhar em defesa do médico Conrad Murray (58), condenado pela morte do cantor, mas não foi ouvido pelo juiz do caso, que julgou irrelevante o episódio acontecido no escritório de Klein.

Segundo Pfeiffer, ele tinha a função de monitorar Jackson depois da administração de Demerol. “Ele passava horas deitado em sofás ou tentando dormir. O principal motivo pelo qual ele quis realizar uma cirurgia foi para ter acesso ao medicamento durante os procedimentos. Ele implorava para darmos a ele. Michael reclamava que não conseguia dormir porque sua mente não sossegava.”