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Voz de Mariene de Castro embala Réveillon da Ilha de Caras

Clássicos do samba animam time que celebrou término do trabalho de decoração de ambientes

CARAS Publicado em 07/01/2017, às 10h03

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Mariene de Castro rodeada por Mabel, Luís Fernando, Claudia, Luciana, Juliana, Jóia Bergamo, Anna e Rosa Tavares - Cadu Pilotto
Mariene de Castro rodeada por Mabel, Luís Fernando, Claudia, Luciana, Juliana, Jóia Bergamo, Anna e Rosa Tavares - Cadu Pilotto

Um clássico sobre o mar e Yemanjá, ícones do réveillon, embalou a festa em que arquitetos e designers de interiores celebraram o fim do ano e dos trabalhos de decoração da Ilha de CARAS para a temporada 2017, cujo tema é circo. Na voz de Mariene de Castro (35), Conto de Areia, um dos maiores sucessos do repertório de Clara Nunes (1942– 1983), deu o clima da comemoração, com muito samba no pé e alto -astral. De frente para a baía de Angra, a cantora, que já homenageou Clara regravando alguns dos seus grandes êxitos no CD Ser de Luz, sugeriu que todas as mulheres tirassem os sapatos. “Vocês não vão se arrepender”, frisou ela, antes de conduzir a plateia para a água, onde todos juntos pediram bênção. “Estar perto do mar inspira. Não podia deixar de pedir licença àquelas águas para a gente se fortalecer e se harmonizar. É o que a gente mais está precisando na vida. Foi um momento de total comunhão”, justificou Mariene, que revelou seus desejos para o ano-novo. “O que Deus me der é do meu merecimento. Mas peço paz, amor e harmonia para toda a humanidade”, explicou ela. O clima da confraternização envolveu todos os convidados, como a designer Mabel Graham Bell (43), que exaltou o astral da comemoração. “Eu adoro uma pista de dança e samba é uma coisa que me empolga, me sinto bastante energizada. Conhecia todo o repertório. E achei fantástico quando ela nos levou para o mar, tinha tudo a ver com a canção que estava interpretando, com Yemanjá, fim de ano, prosperidade, boas energias e alto- -astral”, observou Mabel.

Mariene não deixou ninguém parado. A arquiteta Claudia Brassaroto (50) era uma das mais animadas. “Foi a primeira vez que assisti a um show dela e fiquei encantada. É maravilhosa e de simpatia, simplicidade e energia imensas. Eu sou empolgada, gosto da existência, de sambar. Estamos aqui de passagem. A vida é como uma obra, tem início, meio e fim. E quanto mais se curtir, melhor para você. Um dia maravilhoso como o de hoje foi uma bênção. Sou uma pessoa que ama viver e vi que ela é da minha vibe”, ressaltou Brassaroto, que ainda ganhou uma joia durante o show: uma pulseira em prata com ródio negro e pedra quartzo rosa, da Lívia Monteiro Atelier. O prêmio foi dado a quem pegasse um chapéu de palhaço atirado por Mariene para a plateia.

Acompanhada de Pretinho da Serrinha (38), no cavaquinho; Dioguinho da Serrinha (30), no surdo; Jorge Quininho (36), no tantan; Nego Alvaro (28), no repique; Vinícius Feijão (32), no pandeiro; e de Diogo Cunha (31), no violão, Mariene mostrou outros clássicos como Alguém me Avisou, Maracangalha, Coração em Desalinho e Ê Baiana, além de Burguesinha e Felicidade, músicas que têm Pretinho entre os compositores. Com ele, Mariene já tem projeto para este início de ano. Os dois vão rodar o Brasil com o show Preto de Branco. “Vamos mostrar músicas inéditas misturadas com clássicos, será o encontro do samba de roda e o jongo da Serrinha. A princípio, vai ser só um show, se virar CD, será uma consequência”, contou Mariene. Paralelo a isso, ela já está escutando compositores, fazendo um trabalho de pesquisa, escolhendo o repertório para seu próximo CD. Mas com calma. Na Ilha, a cantora ainda homenageou o ator Domingos Montagner — morto em setembro, aos 54 anos, vítima de afogamento no rio São Francisco. Ela lembrou dele especialmente por conta da temática circense nos diversos ambientes na Ilha. “Não tem como pensar no circo e não lembrar do Domingos. Fiquei muito emocionada em imaginar o quanto ele transformaria este momento em algo leve. Nós, artistas, temos o desejo de transmitir, transformar e fazer os momentos serem assim. O palhaço traz isso e o Domingos deixa essa lição para todos nós. Então, ao ver o circo sendo homenageado, foi uma maneira também dele estar presente entre nós”, refletiu Mariene, que conheceu ocircense nos diversos ambientes na Ilha. “Não tem como pensar no circo e não lembrar do Domingos. Fiquei muito emocionada em imaginar o quanto ele transformaria este momento em algo leve. Nós, artistas, temos o desejo de transmitir, transformar e fazer os momentos serem assim. O palhaço traz isso e o Domingos deixa essa lição para todos nós. Então, ao ver o circo sendo homenageado, foi uma maneira também dele estar presente entre nós”, refletiu Mariene, que conheceu o ator nos bastidores de Velho Chico. Na trama global, exibida até setembro, a cantora estreou como atriz de novela. “Construí uma forte amizade com ele durante as gravações”, orgulhou-se ela.

Uma outra consequência da empolgação da plateia na Ilha foi fazer com que Mariene alterasse o roteiro previamente elaborado para a apresentação. Além disso, interpretou uma quantidade bem maior de canções. “O samba permite isso, de a gente ter feito uma roda. Uma música vai puxando a outra”, frisou ela, bastante aplaudida por profissionais como o arquiteto Thoni Litsz (38), que já tinha visto Mariene cantar no encerramento da Olimpíada. “Já tinha achado ela muito incrível naquela ocasião. Possui um timbre de voz maravilhoso, passa emoção e, sem dúvida, tem um quê de Clara Nunes e de Maria Bethânia. Eu adorei. E amei ainda mais porque a apresentação aconteceu no espaço que eu criei aqui”, disse Thoni.