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Sol de Maria, a luz que ilumina a família de Preta Gil

Cantora diz como neta lhe deu injeção de vida e ajudou seu pai, Gil, em fase delicada de saúde

por Luciana Marques Publicado em 31/01/2017, às 07h12

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Na Ilha de CARAS, o primeiro ensaio da bebê para uma revista com os pais, Francisco Gil e Laura Fernandez, e avós, Rodrigo Godoy e Preta - ROGERIO PALLATTA
Na Ilha de CARAS, o primeiro ensaio da bebê para uma revista com os pais, Francisco Gil e Laura Fernandez, e avós, Rodrigo Godoy e Preta - ROGERIO PALLATTA

De mãos dadas com a avó Preta Gil (42) e o avô Rodrigo Godoy (28), Sol de Maria (1 ano e 2 meses) dá gritinhos de felicidade ao ver o pavão-azul nos jardins da Ilha de CARAS. “O pato, o pato!”, balbucia a serelepe menina, filha de Francisco Gil (22) e Laura Fernandez (18). No primeiro ensaio em família para uma revista, de imediato percebe-se que a bebê é mesmo este encanto que faz sucesso nas redes sociais e tem até fã-clube. “Como o nome diz, Sol veio literalmente para iluminar, deu novo sentido à minha vida”, conta Preta. “Tudo mudou! A gente se reúne à mesa para vê-la comer. Ela é quem nos comanda”, diverte-se Rodrigo. A cantora lembra que a chegada de Sol foi fundamental para ajudar seu pai, Gilberto Gil (74), a superar fase delicada durante tratamento por insuficiência renal, ano passado. “Ele queria muito essa oportunidade de ser bisavô. Sol chegou num ano difícil por causa do problema de saúde dele. Mas acredito que se apegou à família, ao fato de ter uma bisneta, de querer vê-la crescer. Fez até música para ela, obra-prima. Acho que essa energia da Sol o ajudou a se recuperar”, diz ela. O DNA musical do clã também parece ter sido herdado pela menina. Sol já canta e dança o novo hit da avó, o pagodão baiano Eu Quero e Você Quer. Nora de Preta, Laura revela que a filha tem outras características da família. “Vejo muito o Francisco nela, não só fisicamente, mas na personalidade”, analisa a modelo, que mantém o blog Mamãe na Moda.

O nascimento da menina acabou transformando para melhor a relação de Preta com o filho. “Ficamos mais amigos ainda, se é possível. Passamos a dialogar, ouvir mais. Renovou nosso amor!”, reitera ela. Francisco lembra que, desde a descoberta da gravidez, foi a mãe quem deu total apoio. “Ela foi a primeira a saber! A ficha nem tinha caído para nós e ela logo agarrou a barriga da Laura. Eu disse: ‘O que é isso, mãe, você já ama essa criança?’ E esse laço foi se estendendo até hoje. Sol é louca pela avó! É sua segunda mãe e uma mãezona para mim e Laura. Se não fosse por ela, nós não conseguiríamos ser felizes como somos”, diz Francisco, que integra a banda Sinara ao lado do tio José (25), do primo João (24) e de Luthuli Ayodele (22) e Magno Brito (26). O grupo acaba de lançar o single Sem Ar, do primeiro álbum de estúdio. Preta é só elogios aos “filhos”. “Laura e Fran são impecáveis como pais. Impressionante a maturidade deles em muitas situações”, constata. Com sua irreverência e alegria, a cantora continua sendo a mais requisitada no País para shows em eventos corporativos e casamentos. “Meu compromisso é com a alegria, não com a vaidade. Acho que as pessoas veem isso. E descobri uma fórmula de agradar todas as gerações e classes”, explica ela, que, no carnaval, além do concorrido Bloco da Preta, dia 19 de fevereiro, no Rio, comanda o Preta 2222, em Salvador. O bloco sai no dia 24 no circuito Barra–Ondina e homenageia os 19 anos do Expresso 2222, trio de seu pai, que virou camarote.

Como é ser avó tão nova?
É um amor que a gente não imagina sentir. Netos normalmente chegam na fase em que a pessoa está mais velha, calma. No meu caso, foi num momento em que estou com energia, trabalhando muito. Sol veio para me dar mais força, como se fosse um combustível que a vida mandou. É esperta, alegre, geniosa, tem personalidade. Faz o que quer comigo e consegue, é o lado bom de ser avó. Limite fica com os pais.

Mudando de assunto, o que rege sua relação com Rodrigo?
A amizade, a cumplicidade, a parceria, a compreensão de que somos indivíduos e de que temos que valorizar isso. Mesmo mais novo, Rodrigo teve maturidade de entender isso. Soube somar, não tira nada da minha essência, espontaneidade, só me acrescenta e me faz brilhar cada vez mais.

O que a idade lhe trouxe?
Plenitude, confiança, calma. Agora sou uma mulher que vive muito o hoje, tenho certeza dos valores que prezo. Não tenho mais questionamentos da juventude, expectativas. Sou consciente de quem sou, da minha forma física. A questão do corpo não significa nada, não trabalho para isso, meu foco é o bem-estar. Busco longevidade, saúde, me exercito com o intuito de estar bem para os shows, não ter dor. E tenho a compreensão maior de que estamos aqui de passagem e de que viver é uma dádiva.

O que esperar do seu novo álbum que sai este ano?
É um divisor de águas, nele assumo a minha brasilidade, o fato de eu amar a música popular brasileira, independentemente de gênero, estilo, segmento. Resolvi assumir esse meu ecletismo como se fosse uma libertação. O pagodão baiano é um exemplo disso. O disco é só de inéditas, tem músicas minhas e de parceiros incríveis, como Marília Mendonça e Ana Carolina.