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Nando Rodrigues, o Virgílio de Em família, está solteiro e diz ser romântico

Na Ilha de CARAS, o ator fala sobre simplicidade e sucesso e conta que já estudou gastronomia

CARAS Publicado em 25/02/2014, às 12h13 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Nando Rodrigues - Maíra Vieira
Nando Rodrigues - Maíra Vieira

Apaixonado pela natureza e pelas artes, determinado, romântico à moda antiga e, acima de tudo, humilde. Esses predicados ajudam a definir com precisão a personalidade e a filosofia de Nando Rodrigues (29). Natural de Mato Grosso do Sul e criado em meio às paisagens do Pantanal, o ator encantou o País e ganhou fama de galã ao dar vida ao Virgílio na segunda fase da trama global das 9, Em Família, período em que o personagem ainda vivia no interior do Brasil. “Sempre sonhei em fazer um papel rural, pois é deste universo que extraio minha essência e meus valores. O interior tem algo de puro, de humilde, e, sem humildade, a gente não é nada. Esse é meu lema”, frisa ele, na Ilha de CARAS, em Angra dos Reis. Orgulhoso de suas conquistas e de seu primeiro grande trabalho na TV, Nando faz questão de ressaltar que o reconhecimento é fruto de esforço. “Tive uma educação rígida, que tinha preconceito com a carreira de ator. Meus pais até aceitaram que eu fizesse teatro, mas com a condição de fazer uma faculdade convencional, por isso, dediquei alguns anos às aulas de Gastronomia. Foi preciso ousadia para encarar tudo isso”, afirma ele, que já fez participações em Aquele Beijo e Malhação, ambas em 2011, e soma 12 anos de carreira.

Nando Rodrigues: sarado com dieta de pensamentos

Dono de sorriso fácil, o ator também atribui às origens o modo como encara o amor. “Minha mãe sempre disse: ‘Quer ser tratado como príncipe? Então, trate a mulher como princesa!’ Sigo à risca a recomendação. Abro a porta do carro, mando flores e adoro namorar”, confessa ele, que está solteiro. “Nunca fui de ficar sozinho, mas neste momento foi uma opção que fiz. Quero focar 100% na minha profissão.”

– No início, a família foi relutante à carreira. Como é hoje?

– Eles apoiam, são babões e orgulhosos. Só queriam que eu me resguardasse e tivesse um plano B caso a profissão não desse certo.

– Já pensou em desistir?

– Quando algo não dava certo, me questionava: será que é um sonho? Mas hoje é realidade. Amo meu trabalho e quero desafios.

– O que você tem de Virgílio?

– A humildade. Assim como ele, estou sempre pronto para ajudar ao próximo, sou ligado à família e muito protetor.

– A família, as essências e os valores são seus alicerces...

– Digo aos meus amigos que, se um dia eu perder minha essência, pode me dar bronca. Sou o que sou e não sei ser diferente.

– Pensa em ter uma família?

– Quero ter três filhos e tenho vontade de adotar, mas a paternidade virá no momento em que eu estiver estabilizado profissionalmente e, claro, encontrar uma mulher que possa ser minha companheira e boa mãe.

– A gastronomia ainda faz parte do seu dia a dia?

 – Adoro cozinhar para os amigos, mas confesso que minhas habilidades na cozinha já me ajudaram a conquistar corações! (risos) 

– Quais memórias você têm da infância no Pantanal?

– Sou grato a Deus e à minha família por terem me proporcionado crescer em um lugar como aquele. As crianças de hoje não sabem o que é natureza. Cresci descalço, ralando os joelhos, nadando pelado nos rios.

– Morando entre Rio e SP, como se aproxima da natureza?

– Vou à praia, faço trilha e, quando sinto que estou com a energia baixa, medito e rezo em meio à natureza. Nessa profissão é fundamental estar em equilíbrio emocional e físico.

– Considera-se mais sonhador ou focado na realidade?

– Se não fosse sonhador, não estaria aqui, já teria desistido. Tudo o que aconteceu comigo é prova viva de que sonhar dá certo, mas tem que sonhar acordado e trabalhando muito.