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Na Ilha de CARAS, Yanna Lavigne fala da novela Além do Horizonte

Com ascendência japonesa e baiana, estrela da trama das 7 fala de suas semelhanças com a personagem Ana Fátima: 'Vivendo uma pessoa tão parecida, a gente consegue enxergar nossas maiores fraquezas e fortalezas'

CARAS Publicado em 09/04/2014, às 16h17 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Yanna Lavigne - Martin Gurfein/Produção: Chris Böller/Agradecimentos: Amir Slama, Chifon e Karin Matheus
Yanna Lavigne - Martin Gurfein/Produção: Chris Böller/Agradecimentos: Amir Slama, Chifon e Karin Matheus

Correr atrás dos sonhos sempre foi uma característica marcante de Yanna Lavigne (24). E isso levou a atriz a ter uma identificação imediata com a sua Ana Fátima de Além do Horizonte, a trama global das 7. Como a personagem, ela orgulha-se por sempre ter batalhado para conquistar seus objetivos. “Esse lado de tentar realizar seus desejos me faz ter simpatia por ela, isso porque vira um espelho. Vivendo uma pessoa tão parecida, a gente consegue enxergar nossas maiores fraquezas e fortalezas. Sempre tive vontade de morar e trabalhar fora do País, depois, desejei morar no Rio e estudar teatro. Se após sonhar você tiver determinação e força de vontade para correr atrás, aí consegue realizar as coisas. Com afinco, fui traçando o meu caminho. Então, nesse sentido, eu e Ana Fátima somos parecidas”, destaca Yanna, na Ilha de CARAS. Filha de baiana com japonês, nascida em São Paulo, mas criada no Rio Grande do Sul, a atriz, na adolescência, mudou- -se para Tóquio. “Com 15 anos me vi morando na terra do meu pai, onde fui terminar o ensino médio. Lá, pintou a oportunidade de trilhar a carreira de modelo. Ganhava o meu dinheiro, pagava as contas. Amadureci muito, graças a esse momento. Mas aos 19 anos, larguei tudo e retornei ao Brasil para estudar teatro”, lembra ela, que namora Bruno Gissoni (27), o André de Em Família. Recentemente, o casal teve o nome envolvido em rumores, mas o galã fez questão de desmentir qualquer indício de crise. Da época em que morou no Japão, Yanna guarda basicamente as lembranças e a saudade dos amigos que fez. Já o visual, está bem diferente dos tempos de passarela. São dez quilos a mais. “Os japoneses são rigorosos na questão do padrão de beleza, o biotipo lá é ser bem magrinha, não ter curvas, bumbum, nem coxa. E eu tinha tudo isso, mesmo dez quilos mais magra. No meu caso, herdei somente o olho do meu pai. Puxei o lado baiano da família. Então, em Tóquio, fazia muita dieta e massagem, porque era difícil manter 45 quilos”, recorda ela.

– Foi uma fase de sacrifícios?

– Procurava limitar doces e carboidratos. E lá tem muito arroz, fritura. Então, me policiava, vivia mais na sopa, que amo. Ao retornar ao Brasil, onde o padrão é outro, fui recuperando o peso naturalmente com a vida que levo. Hoje, mantenho 55 quilos com tranquilidade e acho que fico melhor assim. Me alimento de maneira saudável porque a minha mãe me criou dessa forma.

– Pratica exercícios?

– Gosto de atividades ao ar livre: bicicleta, patins, corrida. Sou muito do sol, do verão, a praia é o meu lugar, tenho conexão forte com o mar. Bruno, também. Então, essa vida diurna, da brisa e do dia, é claro, faz muito o meu estilo.

– Essa mistura de baiana com japonês rende apelidos?

– É engraçado, todo mundo comenta e me classifica como o verdadeiro perfil brasileiro. Acho que é exatamente isso. As pessoas descendem do europeu, do negro, do índio e, às vezes, nem sabem. Os meus parentes mais próximos têm ligações com o Japão e a Bahia. Mas lá para trás, minha família tem ascendência francesa, portuguesa e espanhola. Então, é uma mistura louca. E quanto mais exótico e misturado, mais brasileiro. Eu me sinto lisonjeada por ser a exótica. Quando criança, não era legal, mas ser diferente hoje em dia é bacana. Essa mistura de raças já gerou muitos apelidos. Quando pequena, me chamavam de Japa. Tem também Boliviana, por ter olhos puxados mais escuros. E tem até personagens como Pocahontas e Barbie Havaí. Me divirto com isso, porque as duas são referências na minha vida e ser comparada a elas é um superelogio.

– A maturidade adquirida cedo já faz com que pense em casamento e filhos?

– Quem sou eu para não querer ser mãe? Acho que a mulher está no mundo para isso. O objetivo maior da minha vida é a realização como mulher e profissional, mas crescer na carreira é a minha meta mais próxima. O desejo da maternidade ainda pode aflorar mais em mim. Tenho tempo.

– E você sonha com uma família grande?

– Da parte da minha mãe são quatro irmãos, do meu pai, são cinco. Eu acho uma delícia reunir pais, primos, avós, tios. Então, quero sim expandir essa árvore, ter uma família maior.