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Na Ilha de CARAS, Lua Blanco diz ser uma mulher difícil de conquistar

Atriz fala sobre o sucesso de sua carreira e conta que não é fácil ganhar seu coração: 'Rebola, gatinho! Uma vez que identifico o que eu não quero, já era'

CARAS Publicado em 30/04/2014, às 11h24 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Na Ilha de CARAS, Lua Blanco se considera uma mulher difícil de conquistar - Cadu Pilotto
Na Ilha de CARAS, Lua Blanco se considera uma mulher difícil de conquistar - Cadu Pilotto

Com carisma e espontaneidade inquestionáveis, Lua Blanco (27) ganhou legião de fãs adolescentes desde o sucesso de Rebelde e da banda criada a partir da mesma trama da Record, em 2011. Mas a neta do ícone da bossa nova Billy Blanco (1924–2011) também encanta por sua impetuosidade. “O risco é a graça. Se uma coisa está muito certinha, para mim não dá. Preciso me jogar, mergulhar, tentar. Se tomar na cara, volto atrás, faço outra coisa”, diz ela, na Ilha de CARAS. Com esse pensamento, após o fim do grupo, no início de 2013, aceitou viver a Silvinha de Pecado Mortal e, atualmente, faz Se Eu Fosse Você, o Musical, adaptação de Flávio Marinho (55) para o palco dos filmes homônimos 1 e 2, em cartaz no Rio. Sem assumir novo romance desde que terminou o namoro com o ator Fernando Roncato, em 2013, Lua fala ainda de amor, fama e beleza.

– Arrisca-se também no amor?

– Então... Desenvolvi meu lado racional para equilibrar com o passional e não cair em roubada.

– É fácil de ser conquistada?

– Rebola, gatinho! (risos). Dá até pena... Sou de fazer bobagem, mas uma vez que identifico o que eu não quero, já era.

– Qual homem tem chance?

– Sinceridade para mim é essencial, mas não só uma pessoa que fala a verdade, mas que seja autêntica. Tem muita gente se escondendo atrás de máscaras.

– Como é a sua autoestima?

– Boa, mas é uma segurança minha, não sei explicar por quê. Não tem a ver com beleza. Há dias em que me sinto horrorosa, mas, se a gente se basear sempre em como está se vendo, não tem muito como viver. Acho importante ter vaidade, se cuidar, mas acredito que beleza é se aceitar como é.

– Com Rebelde veio estrondoso sucesso, fama. Como lidou?

– A fama é perigosa, complicada, não pode ser o fator que motiva. O foco tem que ser a arte, o que você está criando, oferecendo ao mundo, de que forma esse trabalho vai tocar a vida de alguém. Isso eu aprendi. Tive um choque grande em Rebelde, foi um processo de digestão dessa ideia para mim. Pensava : ‘Calma, o que quero?’ E quando se entende que a fama é apenas o resultado fugaz do trabalho, então foca em atuar, cantar e fazer o melhor sempre, com a mesma paixão. Independentemente de ser uma peça para dez pessoas ou centenas.

– Prefere cantar ou atuar?

– Canto desde pequena, mas quando apareceu a interpretação, decidi que queria isso para a vida. Minha vontade sempre foi a de conciliar essas duas artes. Fiz o espetáculo O Despertar da Primavera, em 2009, e me apaixonei pelo gênero musical. Agora veio Se Eu Fosse Você. O processo de montagem foi intenso. Ralei para combinar os ensaios com a novela. Mas, agora, em cartaz e vendo o teatro encher todos os dias, não tenho dúvida de que valeu a pena o esforço. Faço o que amo.