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Monique Alfradique fala de namoro à distância

Mais segura, atriz destaca que a boa fase pessoal se reflete no trabalho

CARAS Digital Publicado em 26/02/2015, às 12h16 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Monique Alfradique - César Alves
Monique Alfradique - César Alves

Falante e bem-humorada, é difícil não se encantar com  a atriz Monique Alfradique (28). Porém, por trás dessas características, destaca-se ainda uma mulher forte, prática e, hoje, menos ansiosa. “Nossa profissão é instável, você consegue almejar, planejar, mas muita coisa não acontece de fato. Ficava bastante aflita com o futuro, agora vivo muito o que a vida me proporciona no momento. Comecei a fazer meditação como uma forma de me manter mais centrada, porque sempre fui hiperativa e tem me ajudado muito”, conta. Esse equilíbrio percebe-se também na vida afetiva. Há cerca de um ano, Monique namora o empresário Gabriel Sala (28). Nem mesmo o fato de ele viver em São Paulo e ela, no Rio, parece atrapalhar. “Acredito muito em um relacionamento duradouro, não necessariamente no casamento em si, mas em uma união de respeito, de admiração. Os meus pais são casados há 33 anos, esse é o meu espelho e o que quero para mim”, almeja. O momento profissional também chama a atenção. Em 2014, a atriz, que iniciou a carreira nos palcos  aos 10 anos, surpreendeu o público com vertentes ainda pouco conhecidas do seu trabalho. Na TV, protagonizou cenas de sexo e nudez ao viver  a garota de programa Luiza na série A Segunda Vez, do canal pago Multishow; e no teatro, é destaque na comédia Qualquer Gato Vira-lata Tem Uma Vida Sexual Mais Sadia Que a Nossa, que, após oito meses de apresentações no Rio, entra em cartaz em abril, em SP. Entre outras novidades para este ano, estão o lançamento do filme Turbulência, e a participação em Shopping Brasil, sitcom do Tom Cavalcante (52), também no Multishow, com estreia prevista para junho.

– Não é complicado manter uma relação à distância?
– Por ser empresário, a vida do Gabriel é completamente diferente da minha. Na época em que eu estava com a peça no Rio, meus  sábados e domingos eram comprometidos com as apresentações, e só conseguia vê-lo durante a semana. Mas vou muito a trabalho a São Paulo e estendo minha permanência lá, e ele também vem bastante ao Rio. Cada um tem seu espaço com a família, os amigos, e aquele momento só nosso, em que estamos juntos. Respeitamos um ao outro, principalmente, a individualidade de cada um. E a saudade é saudável. Claro, que quando ficamos muito tempo sem nos encontrar, não é fácil, mas a tecnologia ajuda, nos falamos todos os dias, cultivamos esse carinho um com o outro.

– O que mais admira nele?
– O cuidado que tem comigo. Eu sou muito assim com minha família. E quando se tem um parceiro que traz isso, essa proteção, não preciso me mostrar  tão forte, posso me permitir ter esse momento de mulher, sensível... É a inversão um pouco dos papéis. Na vida sou muito leoa, principalmente para proteger quem gosto.

- Pensam em casamento?
– Não temos grandes perspectivas agora. No momento, estamos felizes assim, namorando. Quando você está com o lado pessoal realizado, tende a ficar assim na profissão. E vivo esse equilíbrio.

– Essa serenidade que fala que veio com a idade?
– Diria que é uma tranquilidade, uma ‘centrada’ que vem com o amadurecimento. Comecei a ter um outro olhar sobre tudo, até mesmo em relação ao meu corpo. Hoje, sou muito mais feliz do que  era até algum tempo atrás. Mas também tem a ver com a autoestima. Quando se está bem, isso reflete, as pessoas acabam percebendo. E acaba retornando até nos trabalhos, colhemos os frutos do que plantamos.

– Falando em beleza, como mantém seus 51 kg em 1,60m?
– Minha alimentação é equilibrada, como pouca carne. Mas no fim de semana não deixo de degustar um petit gateau, se quiser. E faço agora o ballet fitness. Dancei a vida inteira e é legal retornar. Além da leveza, dá tonicidade. 

– Na profissão você tem saído um pouco da zona de conforto. Surpreendeu-se com a repercussão dos últimos trabalhos?
– A personagem que fiz na série A Segunda Vez foi um marco na minha carreira. Sempre fui à procura de papéis mais ousados, não só pelo lado sensual, mas que me motivem, desafiem ainda mais. Posso dizer que se a Luiza tivesse vindo em um outro momento profissional, não sei se teria me entregado tanto a ela, se estaria madura o suficiente para fazer com tanta liberdade. Depois disso veio o Qualquer Gato Vira-lata... no teatro, e amo fazer comédia. Trabalhar com Bibi Ferreira na direção é uma experiência divina, um sonho para qualquer atriz da minha geração. E tive um  feed back, uma resposta muito bacana de pessoas que não conheciam essa minha veia cômica. Todos falavam comigo. Foram dois trabalhos completamente diferentes. Mas acredito que sejam caminhos que a gente vai buscando e lutando também, porque, na verdade, nada cai no colo.