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Mariene de Castro faz na Ilha sua profissão de fé

Com caminhos abertos em 'Velho Chico', ela fala da relação com os 4 filhos

Carlos Lima Costa Publicado em 16/01/2017, às 07h58

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Após desembarcar em Angra, Mariene lembra
com saudade a estreia como atriz de novela - Cadu Pilotto
Após desembarcar em Angra, Mariene lembra com saudade a estreia como atriz de novela - Cadu Pilotto

Sem ansiedade e acreditando no lema ‘O que Deus dá é pelo seu merecimento’, Mariene de Castro (35) começa 2017 renovada. Um dos motivos é a conquista em 2016 de uma nova projeção profissional. “Creio na força da natureza, ela sempre me encaminha para lugares bonitos e especiais. Por exemplo, não tinha planos de fazer Velho Chico, e aconteceu. Sou uma aprendiz da arte, quero ser feliz e viver um dia de cada vez”, refletiu a atriz e cantora na Ilha de CARAS. E foi justamente a trama das 9, exibida até setembro, na qual estreou como atriz, a responsável por essa transformação. “Velho Chico foi a estrela Dalva da minha vida, vai estar sempre no meu coração. Agora, a vida vai seguir, o que acontecerá eu não sei. Mas, com certeza, o Brasil como um todo me conheceu ali, descobriu minha ligação com a música me vendo cantar na cozinha como a empregada Dalva. A personagem estava em ascensão quando veio o ápice: me apresentar no encerramento da Olimpíada representando meu País, com gente do mundo todo assistindo”, relembrou ela, que gravou Abre Caminho, seu primeiro CD, em 2004. E ganhou mais visibilidade em 2013, com o disco Ser de Luz, com sucessos de Clara Nunes (1942–1983).

Mariene não tinha a intenção de ser uma cantora de samba, isso aconteceu naturalmente. “Sempre gostei de cultura popular e desde cedo escutava em casa discos de Dalva de Oliveira e Lupicínio Rodrigues, por exemplo. Quando comecei, era uma artista à margem, porque em Salvador ninguém falava outra coisa que não fosse pagode ou axé music. Estava fora de qualquer interesse da mídia, muita coisa aconteceu até eu chegar aqui”, lembrou. Nesta caminhada, desde cedo dividiu o tempo entre a carreira e os filhos, João (17), Pedro (8), Bento (5) e Maria (4), de duas relações anteriores. E não descarta outro herdeiro. “A maternidade me dá prazer, é tão bom... Não acho que dá trabalho. Gosto de ser mãe, nasci para isso. Penso em mais um, mas não sei se terei”, divertiu-se ela, que este mês inicia turnê pelo Brasil do show Preto de Branco, com Pretinho da Serrinha (38), e já busca repertório para novo CD.

– A chegada dos filhos trouxe muitas transformações?

– Com certeza. Cada um deles, na sua forma, vem com algo de bom. Eles me tornam mais verdadeira, plena. Tenho relação bem resolvida com a maternidade.

– Como é a Mariene mãe?

– Verdadeira, companheira. As crianças me tem como uma amiga. Mesmo na estrada, sou presente e elas sabem, são seguras e felizes.

– Com tanta criança, o cotidiano não é confuso?

– Não. Vim de família grande, sempre quis muitos filhos. Nunca larguei a profissão por isso, administro tudo de forma saudável, com rotina simples. Nossa alegria é estar juntos, seja em casa, em um parque, na praia. Eu os crio sem pensar em luxo. Não tem essa coisa de ‘isso é meu’. Tudo é nosso. Uma roupa passa para o outro, uma comida é para todos. Quem tem muito filho deve criar assim, sem muito nhem nhem nhem.

– Você está namorando, seus filhos sentem ciúme disso?

– Meu coração está bem feliz. Meus filhos são parceiros e querem me ver contente. (risos)

– Dá tempo de cuidar do corpo, da boa forma?

– Não sou de academia. Como gosto de dançar, faço balé e acroyoga. Não sigo dietas, até porque minha genética ajuda a me manter entre 58 e 60 quilos (ela mede 1,63m).