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EXCLUSIVO em CARAS: Julianne Trevisol apresenta sua versão zen na Ilha

Aos 34 anos, atriz fala da fase de autoconhecimento aflorada com a maturidade

CARAS Publicado em 20/04/2018, às 08h57 - Atualizado em 23/04/2018, às 16h55

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Julianne Trevisol - Martin Gurfein
Julianne Trevisol - Martin Gurfein

Em suas redes sociais, Julianne Trevisol (34) já dá indícios de que tem algo de diferente com ela. Suas postagens com fotos meditando ou com livros sobre o tema transparecem que, de uns tempos para cá, parece estar mais zen. “Depois dos 30 anos, comecei a me preocupar com a saúde mental”, confirma a atriz, na Ilha de CARAS.

A fase de autoconhecimento vem com boas transformações. Além da meditação, ela conta que tem conseguido priorizar mais momentos em família, focar nos estudos principalmente no francês, ser mais seletiva nos trabalhos, nas relações e se cobrar menos com relação ao seu corpo. Tudo isso sem aquela ansiedade do passado. “Não é que de uma hora para outra virei ‘buda’. Mas é um exercício. Comecei a ter menos urgência para concretizar os meus sonhos”, afirma Julianne, que investe no mercado de série e acaba de filmar (Des)Encontros, com estreia em julho no Sony.

– A meditação foi um marco dessa mudança?

– Também. Medito de dois anos para cá. Comecei a me preocupar com o equilíbrio emocional. É algo que vem com a maturidade, que vai te trazendo uma tranquilidade para o trabalho, com relação às pessoas, para tudo. A leitura foi me ajudando também. Sempre li muito teatro, focada sempre no trabalho. Entendi que era bom ter um outro tipo de leitura também. Que fosse uma válvula de escape para esse autoconhecimento.

– Sente-se mais interessante?

– Naturalmente, quando você começa a se sentir mais interessante, isso reflete. As pessoas passam a te ver de outra forma. Antes eu tinha uma preocupação muito maior se estava bem, se estava bonita... Agora, começo a me sentir bem de dentro para fora. A meditação, sem dúvida, me ajudou.

– O que mudou no dia a dia com a sua família?

– Morei sozinha durante muitos anos. Eu e minha mãe voltamos a ficar juntas na mesma casa. Achamos que precisávamos nos reconectar. Ela é minha melhor amiga.

– Com tantas mudanças internas, ainda pensa em casamento?

– Talvez daqui a pouco eu encontre a pessoa certa para casar. Quero casar, ter filhos. Desejo ter alguém bacana para construir uma vida. Daqui a pouco, isso acontece naturalmente.

– Sente falta de namorar?

– Não neste momento. Estou solteira há um ano e meio e estou bem. Tranquila. É importante aprender a ter um tempo para si. E é claro que fiquei mais exigente. Também não quero qualquer coisa. Quando vier uma pessoa que seja bacana para dividir um espaço comigo... Construí tanta coisa sozinha que tem de ser especial. Procuro ver a essência da pessoa. Mas estou gostando de ter mais disponibilidade para meus amigos, para o trabalho e estudos.

– Como é a sua relação com o corpo atualmente?

– Mudou um pouco. Antes, eu tinha necessidade de ser muito magra. Agora, a necessidade é ter saúde, estar com o corpo bem torneado. Não aquela magreza esquelética... A idade não permite mais. Posso fazer qualquer dieta que não vou ficar igual a dois anos atrás. Entendi que o corpo não está reagindo da mesma forma e estou compreendendo como é meu novo metabolismo, trabalhando a minha aceitação.

– A mudança também se reflete profissionalmente, não?

– Estou mais seletiva com trabalhos. Termino um projeto e volto para meu teatro. Sempre vou fazer coisas que me recarregam profissionalmente. Viagens, estudar línguas... Estou focada. Quando você fica mais tranquila, descobre que tem tempo de fazer todas as coisas. Estou gostando muito disso.

– Contudo, você se basta...

– Sim, claro. Quando você encontra um eixo seu é muito importante. A ansiedade melhorou muito. Foi um aprendizado para gostar de si mesmo. É um exercício. Mas estou mais zen mesmo. Aprendi que nem sempre as coisas acontecem no tempo que a gente espera, mas que chegam um dia. As respostas vêm com o tempo.