"O tempo me tornou mais interessante", disse a atriz
Carlos Lima Costa Publicado em 09/02/2017, às 08h20
A atriz Juliana Silveira (36), que recentemente interpretou a Rainha Kalesi em A Terra Prometida, na Record TV, tem relação saudável com o espelho e o tempo. “Me acho melhor hoje, sou o tipo de mulher que vai se tornando mais interessante. Me sinto sempre caminhando para uma coisa boa. Quanto mais velha, mais segura, feliz e calma”, refletiu, na Ilha de CARAS. Apesar disso, ela diz não acreditar em perfeição. “Todos têm defeitos. Conheço os meus, mas não me incomodam. Nunca tive muito peito, por exemplo. Gostaria que fossem um pouco maiores, até podia aumentá- los, mas tenho medo de cirurgia e ainda não acho necessário. Se tiver o segundo filho e não sobrar nada, talvez me renda”, completou ela, mãe de Bento (5), da união com o designer e empresário João Vergara (37), aos risos, enquanto desfrutava de banho relaxante em meio à natureza com a nova linha de sabonetes Palmolive Natureza Secreta.
– Como se mantém bem?
– Com o passar dos anos, fui me cuidando mais, comecei a praticar musculação três vezes por semana vou à dermatologista, tenho mil cremes, faço laser e pilates. Adoro. Coisas que aos 20 não fazia. Nesse sentido, sou vaidosa.
– Qual o grau de sua vaidade?
– Não diria muito. Em casa é difícil ter esse parâmetro porque tem dois homens, só eu de mulher. Em comparação a eles, fico mega vaidosa. Mas se estiver em um camarim com várias mulheres, não serei a primeira do ranking.
– Costuma fazer dietas?
– Preciso comer porque senão fico mal-humorada. Não sou feliz bebendo água. Como bem e de tudo, gosto de sair pra jantar. Não vão me ver usando manequim 36, 34. A não ser que precise emagrecer para um personagem. Fora isso, visto 38 e estou feliz, tenho curvas, bumbum, cinturinha, bracinho, coxinha. Está tudo bonito. Gosto assim. Mas sei que TV engorda. Quando começo a trabalhar, seguro a alimentação e emagreço três quilos antes. Devo estar com 56 (mede 1,65m). Pelo meu marido, poderia ter um pouco mais, sem problemas. (risos)
– O que João te acrescenta?
– É o homem que me deu segurança e amor. Eu o admiro muito, é inteligente, forte, companheiro. E é lindo, um gato.
– O que faz nas férias?
– Gosto de sair viajando que nem uma louca para curtir a vida. São experiências que, de alguma forma, vou usar no meu trabalho. E, claro, cuido do meu filho e fico bastante com meu marido. Assim, quando começo a trabalhar, não fico com culpa. Amo a natureza. Quando terminei de gravar, fomos os três para uma fazenda em São Francisco do Corumbau, que é como a Ilha de CARAS, um pedaço de paraíso. Depois, fui a Angola divulgar a novela e, em seguida, a Nova York. Eram oito mulheres, entre elas a Angélica. É quase uma sociedade secreta, somos amigas desde os 13 anos. Falamos muito dos filhos e maridos.
– O que o nascimento do Bento representou?
– Foi a experiência do amor. Queria poder gerar uma vida, ser mãe. É diferente do amor entre um homem e uma mulher. E adoro educar, gosto da dinâmica do dia a dia e do trabalho que dá. Entendo a mulher que tem um filho e larga a profissão. Agora, quando nasce a criança, o corpo não volta do dia para a noite. Se você sempre foi bonita e magra, não dá para aparecer na TV muito diferente do que se espera. E isso dá trabalho.
– Por isso vem adiando a chegada do segundo filho?
–Isso é um fator. Lógico que se quisesse muito, já teria tido e não estava nem aí. Tem também a questão de gostar de educar e estar presente. Hoje, meu filho já está com 5 anos, é mais tranquilo, mas quando tinha um, sofria sempre que precisava deixá-lo para ir gravar. Vi quando ele andou pela primeira vez, mas se estivesse gravando e a babá me ligasse dizendo que isso tinha acontecido, ficaria chateada de ter perdido esse momento. Acho bem importante estar presente no primeiro ano, quando ocorrem muitas mudanças todos os dias. Me cobro muito se conseguirei isso com o próximo.
– Você planeja para este ano?
– Ainda não. Estou com alguns trabalhos. Além de rodar um filme, farei parte de projeto na linha de shows da Record TV
