O músico encanta plateia estrelada com sua bossa nova e a voz semelhante à de Tom
CARAS Digital Publicado em 08/06/2015, às 09h08 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20
A apresentação de Daniel Jobim (42) na Ilha de CARAS deixou comovidos os convidados. Enquanto, no piano elétrico, o neto do maestro Tom Jobim (1927– 1994) interpretava composições clássicas do avô, como Corcovado e Águas de Março, todos tiveram, em algum momento, a impressão de estar escutando o próprio ícone da MPB. “O Tom era extraordinário e o Daniel tem o mesmo timbre de voz e a harmonia dele. É incrível a sensação que traz. Se você fecha os olhos e escuta, lembra o avô dele”, destacou a empresária e ex-modelo Luiza Brunet (53), ao lado do consagrado artista plástico Romero Britto (51) e do irmão dele, Robson Britto (58). “Foi muito emocionante esse show. Algumas vezes, me deu vontade de chorar”, admitiu Romero, festejando a Coleção Praia – Ilha de CARAS by Romero Britto, com pratos, copos, jogos americanos, xícaras de café, taças de sobremesa, bandeja, entre outras peças exclusivas, e que está nas bancas com um novo produto a cada semana.
Apresentador do programa Hoje em Dia, da Record, Cesar Filho (54) ressaltou que a semelhança entre neto e avô vai bem além da voz. “É a postura, a maneira de cantarolar, a familiaridade que Daniel tem com as teclas do piano. Dá a nítida impressão de que o Tom Jobim está presente ali”, endossou Cesar. Ele e sua mulher, a atriz Elaine Mickely (35), aplaudiram com entusiasmo a apresentação. “Até mesmo a composição do Daniel, que ele nos mostrou aqui, é parecida, tem a mesma musicalidade. É realmente impressionante”, acrescentou Cesar, referindo-se a Dias Azuis, gravada por Daniel em parceria com outro destaque da nossa música, Milton Nascimento (72). Os comentários foram bem recebidos por Daniel. “Sempre escuto isso. É engraçado, porque meu pai canta um pouco mais agudo, enquanto eu tenho a mesma tonalidade e extensão vocal do meu avô”, contou, referindo-se ao músico Paulo Jobim (64). “Se tinha uma nota que ele não cantava bem, também não canto”, completou.
Além dos shows que faz sozinho ou com banda, Daniel já se apresentou ao lado de grandes nomes nacionais e internacionais, como Roberto Carlos (74), Caetano Veloso (72) e o norte-americano Stevie Wonder (65). Mas nunca gravou um CD solo. “Claro que vou lançar, mas no momento adequado. Por enquanto, prefiro guardar minhas músicas no computador”, explicou ele. Suas composições seguem o gênero que marcou a carreira do avô. “Tenho outras ideias, mas o estilo não sai da bossa nova, porque isso é natural para mim. Não vou ficar forçando gravar uma guitarra. Adoro tocar, mas daí para cantar, já não me sinto tão à vontade. Poderia fazer novos arranjos para as músicas do meu avô, por exemplo, mas sigo a tradição, tento manter a intenção inicial. Não quero gravar totalmente diferente. Minha praia é mesmo a bossa nova. Até se for tocar uma música de outro compositor, acabo puxando para este estilo”, acrescentou ele. Daniel começou a estudar música aos 10 anos de idade e contou com a ajuda de Tom. “Ele me chamava e me ensinava. Comprava partituras de Chopin para mim e falava: ‘Estuda essa que é mais fácil’”, lembrou o artista. Ovacionado pelas atrizes Renata Dominguez (35), acompanhada da mãe, Dulci (59), e da avó materna, Nilzete (79), e BiancaCastanho (36), com a filha, Cecília (2 anos e 10 meses), o neto de Tom contou que tem outros hábitos e paixões iguais aos do avô: além de gostar de usar chapéu, adora pássaros. “Ele me levava ao Jardim Botânico e me ensinava a abraçar as árvores, mostrava os pássaros. Aí comecei a estudar, a conhecer bem as espécies. Ele me dizia: ‘Que bom que você entende de passarinho porque não tenho com quem conversar sobre isso. Quando eu falo de um macuco, as pessoas não sabem nem o que é’”, contou. Na plateia de Daniel estavam ainda a arquiteta Jóia Bergamo (54), a empresária de comunicação Marcia Dadamos (48), a jornalista Liliana Rodriguez (58), com o marido, Nestor Rocha (61), e a atriz Débora Olivieri (57), acompanhada do namorado de pouco mais de um ano, o holandês Ruud Dankers (60), diretor de sistemas de informação e apaixonado por bossa nova. “Na minha casa, na Holanda, tenho vários CDs de música brasileira, principalmente bossa nova”, disse Rudd.
