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Força e leveza de Bruna Caram na Ilha de CARAS

Ela reforça seu perfil com múltiplos talentos

Luciana Marques Publicado em 26/05/2017, às 07h34

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Bruna Caram - Rogério Pallatta
Bruna Caram - Rogério Pallatta

Quando sobe no palco e abre os foles de sua sanfona, a Severina, Bruna Caram (29) deixa aflorar toda a sua força e personalidade. “É o único instrumento feito para o cantor. Você toca de frente, de peito aberto”, explica, na Ilha de CARAS, referindo-se ao presente de seu falecido avô Jamil. Sua coragem ganhou ainda mais respaldo desde a transformadora experiência como atriz na série global Dois Irmãos, exibida no início do ano. No momento, viaja com a turnê Multialma acompanhada de Ivan Teixeira, no teclado e violão. Além de cantar e tocar, lê trechos de seu livro Pequena Poesia Passional. Nesse quarto disco, o primeiro autoral, Bruna aposta na brasilidade e em seu ecletismo artístico. “O amor é o tema universal. Mas fala um pouco sobre empoderamento feminino. Em várias canções, há a mulher declarando sua força, reviravoltas amorosas”, diz. Realizada profissionalmente, Bruna também só tem motivos para celebrar quando se trata de sua vida afetiva. Há mais de dois anos namora o gestor ambiental George Magalhães (30), com quem vive junto. A família se completa com o vira-lata Lampião.

– O que rege sua relação?

– Um companheirismo enorme. E, importante, a gente não compete, se se aplaude, o que é raro. Tem uma música no disco que fala: ‘Quem não sabe aplaudir, não sabe amar’. A gente tem crescido junto, cada um no seu trabalho. E é isso, enxergar o outro e dizer, pode ir, mesmo que seja separado.

– Sonha com casamento tradicional para oficializar a união?

– Ah, eu quero casar, ter filhos! A gente conversa sobre o assunto. Mas não penso em uma festa tradicional. Facilmente, me casaria em um grande almoço para amigos. O que gosto muito e deve ter é pista de dança, música e comida. De repente, tocar um acordeão para o meu maridinho...

– Por que a escolha do nome Multialma para o CD?

– É uma palavra que inventei para definir essa fase em que todas as artes fazem parte de minha vida. Estudei dança, balé, faço circo, tem meu livro lançado ano passado. A partir do momento em que fui convidada para atuar, esse fôlego novo surgiu dentro de mim, me deixou com ainda mais coragem. Nunca fui só cantora, sou multiartista. Ser multialma tem a ver também com estar mais despida. Tinha medo, por exemplo, de compor e consegui nesse trabalho.

– O que a música significa?

– É uma maneira de existir, o mar que me carrega. Não saberia viver sem nenhum tipo arte, mas a música, por ter me aberto portas, é a que mais tenho que reverenciar. Foi a cantora que me levou pela mão como atriz e escritora. Agora não dá mais para parar. Ser atriz me deu tantos presentes, que já está no meu destino.

– Como mantém a forma?

– Faço balé clássico desde sempre. Agora estou na aula de circo, faço tecido acrobático e solo, uma loucura. Dói bastante, mas como sou fraquinha, queria o braço mais forte. Não aguento academia, musculação. Circo é corpo e força. Como também sou medrosa, tem sido importante para a cantora e para a atriz.

– E a sua alimentação?

– Já fui vegetariana 11 anos. Brinco que sou traidora do movimento. Há três anos, não comia nenhuma carne, só peixe. Teve época que nem peixe. Porém, nas turnês pelo País, era muito difícil. Ficava com raiva dos músicos. (risos) Eles faziam um pratão com todo o tipo de carne, eu comia pão, queijo, massa. Isso começou a me irritar. Um belo dia comi uma picanha e desisti. Agora como linguiça, carne, bacon, mas tento equilibrar, claro.