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Domingos Montagner: "Luto para ter uma vida simples”

Na Ilha, ele diz como mantém seu estilo de vida despojado longe da TV

CARAS Digital Publicado em 10/06/2015, às 15h36 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Domingos Montagner na Ilha de CARAS - Selmy Yassuda/artemisia fot comunicação
Domingos Montagner na Ilha de CARAS - Selmy Yassuda/artemisia fot comunicação

Ao chegar à Ilha de CARAS, Domingos Montagner (53) tira imediatamente os sapatos. Os pés no chão revelam, literalmente, que nem mesmo o sucesso meteórico da carreira na TV, iniciada somente há quatro anos, mudou sua maneira de pensar e agir. “Acho superlegal a projeção que meu trabalho alcançou, mas luto para ter uma vida simples”, avalia o ator, no ar com seu primeiro protagonista em novelas após 28 anos de profissão, em Sete Vidas. O que mudou na rotina do galã são as horas a mais de trabalho, já que, além das gravações, ainda faz espetáculos de rua e teatro. “É uma escola inigualável. É maravilhoso estar próximo ao público”, afirma ele, que atualmente também se divide entre duas cidades. A mulher, Luciana Lima (40), com quem se relaciona há 14 anos, e os filhos, Leo (11), Antônio (7) e Dante (3), voltaram a morar em São Paulo enquanto ele fica no Rio por conta das gravações da trama de Lícia Manzo (50). “Eles ficaram aqui durante seis meses, quando fazia Joia Rara, em 2013. Foi ótimo, passaram na escola, mas quiseram retornar”, conta o astro.

– Como fica a saudade deles?
– Eles nasceram com essa distância, sempre trabalhei fora. O mais velho viajou muito comigo. Mas também já moramos em um trailer na Espanha.

– Por que escolheu ser ator?
– Eu não vislumbrava uma  carreira artística. Fui fazer teatro para poder me aprimorar como professor de educação física em relação às questões de dinâmica de grupo.

– Acredita que seja tão difícil para o homem quanto é para a mulher envelhecer na televisão?
– Acho que isso é relacionado com o tipo de interpretação que se tenha da profissão. Talvez para a mulher haja mais cobrança do que para o homem. Agora, uma coisa é fato, dentro da dramaturgia, conforme você vai ganhando idade, os personagens vão rareando. Falo dos grandes papéis. O universo da terceira idade é muito específico.

– Mudaria algo por vaidade?
– As rugas me são muito caras, cada uma tem sua história. Eu vou aceitando a idade. É aprendizado também. É necessário se aceitar.

– Você usa vários anéis. Eles têm algum significado?
– Gosto de anéis desde garoto. São sempre os mesmos.

– Também usava o cabelo grande?
– Claro! Fui um adolescente dos anos 70, tinha volume no cabelo. Sou rock’n’roll. Meus filhos absorveram isso.

– Reescreveria sua história?
– Não, faria tudo de novo. Trilhei exatamente o caminho que quis. Errei em algumas coisas que não vêm ao caso comentar. Mas, se não errar, não aprende. Eu adoro a minha vida.