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Fernando Henrique Cardoso veste o fardão da ABL

Em sua posse, ele ganha o carinho das netas e da namorada, Patrícia, e exalta a tradição da academia

CARAS Publicado em 17/09/2013, às 18h27 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Com a vestimenta dos imortais, Fernando Henrique é prestigiado pelas netas Isabel e Joana, a amada e
Helena, gêmea de Joana. - Reginaldo Teixeira E Guilherme Gonçalves/Abl
Com a vestimenta dos imortais, Fernando Henrique é prestigiado pelas netas Isabel e Joana, a amada e Helena, gêmea de Joana. - Reginaldo Teixeira E Guilherme Gonçalves/Abl

O ex-presidente e sociólogo Fernando Henrique Cardoso (82) tomou posse na cadeira 36 da Academia Brasileira de Letras, no Centro do Rio, cercado pelo carinho e atenção da namorada, Patrícia Kundrát (35), com quem refez a vida afetiva após a morte da antropóloga Ruth Cardoso (1930 – 2008), sua mulher por 55 anos. Com pós-graduação em Marketing, Patrícia, que trabalhou no Instituto FHC e desde 2011 é vista na companhia dele, ajudou o novo imortal a receber seus convidados, inclusive parentes, como as netas Isabel (18), as gêmeas Joana e Helena (27) e o filho Paulo Henrique Cardoso (59) com a mulher, Evangelina Seiler (56). Em seu discurso, Fernando Henrique mostrou apreço pela tradição e importância da casa. “A ABL funciona como uma tocha olímpica. Ao passar uma cadeira para outro, os membros exaltam a continuidade e o respeito à cultura e às realizações dos que constroem a história deste País. Agradeço a honra de me sentar aqui”, declarou ele, no Salão Nobre do Petit Trianon, ao lembrar de seus antecessores na cadeira, como o último deles, o jornalista João de Scantimburgo, morto em fevereiro, aos 97 anos.

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As manifestações de afeto e respeito ao ex-presidente comoveram sua família. “É um orgulho ver a trajetória, a unanimidade, o que meu pai simboliza. Acho que ele só não se candidatou antes a uma vaga aqui porque não queria de forma nenhuma confundir as questões do poder com as da academia”, explicou Paulo, que também vê FHC, chefe da nação por dois mandatos consecutivos, de 1995 a 2002, renovado na vida pessoal. “Sim, uma companheira é sempre bom”, assegurou, com o apoio da elegante Evangelina. “Só posso bater palmas para o meu sogro, sou superfã”, ressaltou ela.

Autor de mais de 20 livros, entre eles A Soma e o Resto – Um Olhar Sobre a Vida aos 80 Anos, Fernando Henrique se junta a nomes como Ivo Pitanguy (87), Nélida Piñon (76), Carlos Heitor Cony (87) e Ana Maria Machado (71), presidente da instituição. “Ele é um intelectual de grande importância para a cultura brasileira. Então, o recebemos com alegria e orgulho”, destacou Ana sobre o terceiro ex-presidente a tornar-se acadêmico, seguindo Getúlio Vargas (1883–1954) e José Sarney (83). FHC foi festejado também por representantes da classe artística, como a atriz Maitê Proença (55), o cantor Gilberto Gil (71) e o diretor Bruno Barreto (58). “Sou fã do Fernando Henrique como escritor, intelectual, além de seu eleitor, um homem que mudou o País. Na cerimônia, fiquei observando os acadêmicos e todos prestaram muita atenção, ninguém desviou o olhar durante o discurso dele”, disse Bruno, com a mulher, a bela fotógrafa Lisa Graham (48).