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Os vários talentos da atriz Patrícia Barros

Após desfilar em Ciudad Del Este, ela revela fase de estudo e faz teatro infantil

CARAS Digital Publicado em 04/07/2015, às 08h31 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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Patrícia Barros - Cadu Pilotto
Patrícia Barros - Cadu Pilotto

Já que na vida pessoal vai tudo de vento em popa, a atriz e modelo Patrícia Barros (34) dedica seu tempo atual aos estudos e à produção teatral — ela quer montar, ainda neste ano, o espetáculo infantil A Lenda do Vale da Lua, e está em busca de patrocínio. Casada há pouco mais de dois anos com o empresário MarcosCampos (47), ela ainda faz alguns trabalhos de passarela e fotografa bem menos do que no início dos anos 2000, quando representava grifes internacionais. Ao conhecer a megaloja de luxo SAX, em Ciudad del Este, Paraguai, onde desfilou, e deparar-se com a diversidade de produtos e marcas, ela relembrou os tempos de modelo. Mais zen e focada nos palcos, Patrícia, que é irmã da top Ana Beatriz Barros (33), avalia que se redescobriu como atriz ao entrar para o curso de Introdução ao Método de Ator, o CPTzinho, do  CPT, Centro de Pesquisa Teatral, um dos mais importantes núcleos teatrais do País comandado em SP por Antunes Filho (85). “Achava que era para reciclar, mas é para desaprender tudo e começar de novo na linguagem teatral”, avalia a bela.

– Sente saudade de ‘modelar’?
– É uma transição. Comecei muito cedo, com 15 anos, e fiz meu primeiro curso de teatro em 2003. Parei de ‘modelar’ em 2008 para ser atriz, ao que dou prioridade. Quando me comprometo com algo, não consigo fazer pela metade. Esta disciplina vem muito de ser modelo no Japão, fora a educação da minha mãe, que sempre foi muito rígida. As pessoas acham que modelo tem vida fácil. Mas é muito difícil. No Japão, fotografam 80 looks por dia. Quando fui para a Europa, eram só oito, uma diferença brutal. Não sei como minha irmã consegue, não dá para ter vida. E agora ela vai se casar!

– Está produzindo teatro e estudando com o Antunes Filho?
– É a primeira vez que faço teatro infantil. Amo criança. Sinto falta de formação de público no Brasil. Sei que ninguém vai mudar o mundo, mas se a gente começar a levar as crianças para algo de qualidade, é um início. O teatro é uma arte que, na cabeça de muitas pessoas, está ficando obsoleta. Mas é uma forma de arte mais pura, que provoca reflexão. E criança sempre gosta de teatro. Produzir me dá mais autonomia de fazer do meu jeito, apesar da dificuldade que é. O CPTzinho é muito intenso, horas durante a semana, mas estou amando. Em termos de teatro, foi a melhor coisa que já fiz. Abriu uma nova perspectiva em minha vida como atriz.

– Planeja filhos?
– Tenho vontade. Dá medo, estou tomando coragem. Pensar neste mundo louco, em crise, não sei se é o melhor momento, mas já começo a planejar.

– Como convive com moda após ter parado?
– Costumo usar jeans e camiseta, o mais básico possível, confortável. Gosto de alfaiataria, macacão, macaquinho, calça, tu do mais clean, sem acessórios, nada colorido nem estampado. Apre cio Stella McCartney, Marc Jacobs e Lilly Sarti, por exemplo. O básico é sempre bom, menos é mais.