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Diane von Furstenberg levou à Semana de Nova York a coleção Bohemian Wrapsody

CARAS Publicado em 19/02/2014, às 18h19 - Atualizado em 10/05/2019, às 11h20

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A estilista americana de origem belga apostou nas clutches, nas bolsas de pelo e nas sandálias com detalhes - Fredrik Nilsen, Marcio Madeira / Zeppelin Photo, Neilson Barnard/Getty Images E Roger Prigent
A estilista americana de origem belga apostou nas clutches, nas bolsas de pelo e nas sandálias com detalhes - Fredrik Nilsen, Marcio Madeira / Zeppelin Photo, Neilson Barnard/Getty Images E Roger Prigent

Para comemorar os 40 anos de seu icônico wrap dress, ou vestido-envelope, Diane von Furstenberg levou à Semana de Nova York a coleção Bohemian Wrapsody — um trocadilho com o nome da peça que a tornou famosa. Além do aniversário, a estilista se inspirou no Ballets Russes, célebre companhia de dança que excursionou pela Europa no início do século XX. E não foi a primeira vez que ela visitou esse universo. Em 1974, quando criou o vestido-símbolo da emancipação feminina, sua intenção era fazer uma blusa similar às das bailarinas. Na passarela, o que se viu foi uma ode à feminilidade, pontuada por cores fortes, muito dourado, cintura marcada, transparências, grafismos e um delicioso mix de estampas. Se depender de Diane, o inverno será uma festa elegante. Alternando comprimentos acima do joelho e longos esvoaçantes, ela homenageou e reinventou o wrap dress. Talvez por isso ele vista mulheres de perfis tão diversos como Michelle Obama, Madonna e Amy Adams, que usou o vestido-envelope no filme Trapaça. Aos 40 anos, o wrap dress continua conquistando as mulheres. Afinal, para um clássico, idade não é problema. A peça foi tão marcante para a moda que ganhou exposição no Wilshire Boulevard, em Los Angeles. A mostra, que já passou pelo Brasil, reúne cerca de 200 looks de diferentes épocas e itens especiais, como os retratos assinados pelo artista americano Andy Warhol e pela fotógrafa Annie Leibovitz, e a capa da revista Newsweek, em 1976, na qual Diane aparece usando um de seus vestidos. A reportagem comparava seu apelo de vendas ao da estilista francesa Coco Chanel. Essa visão vanguardista sempre acompanhou a estilista. Basta lembrar que, em 2012, levou às passarelas os óculos high-tech da Google. Agora, busca referências no passado, mas olha para o futuro. Isso fica evidente em uma coleção que celebra a mulher contemporânea.